De volta ao Mirante
Hoje resgatei meu mais nobre passeio: a subida ao Mirante Dona Marta. Percebi que a patrulhinha desaparecera do local e os guardas florestais confirmaram uma redução do policiamento. Isso antes de Witzel, aquele que manda atirar na cabecinha. Agora, porém, fui beneficiada por mais segurança na Floresta da Tijuca, como me confirmou outro assíduo. Ótimo, posso voltar. Começo pelo Cosme Velho e encaro o final da rua de mesmo nome, uma íngreme ladeira de paralelepípedos que não é para qualquer um. Por alguma razão que eu mesma ignoro, sempre gostei de subir ladeiras. E se esse primeiro trecho é um massacre, o segundo, a partir da Professor Mauriti Santos, também não dá refresco: pau puro, até chegar à Almirante Alexandrino. A partir daí, a floresta mostra sua cara, com perfumes sutis e canto de passarinhos disputando com o das cigarras. A mata naquele trecho, contudo, é dominada pelas exóticas jaqueiras que, apesar de roubarem o espaço das espécies da Mata Atlântica, também têm su