Novo lançamento!


Quando lancei meu segundo livro, “Procura-se um milagre” (Nova Era), em 2011, na Argumento do Leblon, (o primeiro foi um trabalho profissional), tive a sensação de completar um ciclo: já tinha duas filhas e plantei árvores.  Ver uma enorme fila à minha frente aguardando os autógrafos foi deslumbrante, parecia mentira. Minha maior dificuldade era fazer com que meus garranchos ficassem legíveis, tanto pela emoção quanto pelos hieroglifos que viraram minha letra. Mais de 100 livros vendidos! E, naquela época, não cheguei a usar as redes sociais. Foi só avisar os amigos, os grupos e garantir uma notinha na coluna do Ancelmo.
No segundo, “O útil ao agradável” (Chiado), em 2017, foi uma mistura de emoções. Por conta da editora, lancei em outra livraria,a Travessa de Ipanema. A fila também - com direito a notinha no Ancelmo -, era grande. Dessa vez, porém, embora eu já tivesse usado as redes, não chegou aos 100 exemplares vendidos. De qualquer forma, é sempre uma profusão de afetos, cheguei até a achar que a reunião de fatos ligados à atividade física que pratiquei por toda a vida, somada à beleza da capa, iam me alçar a novos voos. Como a editora é portuguesa, também lançamos em Lisboa, em viagem que aproveitei para conhecer melhor, e me deleitar, com a terrinha. O lançamento, em si, não foi essas coisas. Além de não ter muitos contatos por lá, a editora também não fez o menor esforço de divulgação.
E o terceiro, “A colcha escarlate” (Autografia) meu primeiro romance, começou por um lançamento morno na Flip – a editora que, além de não ficar no burburinho, tinha um lançamento a cada hora, sem que houvesse qualquer investimento em cada um deles . O melhor de tudo foi conhecer a Flip. É um evento sensacional, que lota parte de Paraty com tipos interessados em literatura,  ao mesmo tempo em que vários e encantadores recantos bucólicos se mantêm à prova daquela invasão.
Quando lancei o livro no Rio - dessa vez sem notinha -, escolhi uma sexta-feira, tipo do dia infeliz para esse tipo de evento, que costuma acontecer entre segunda e terça-feira. Queria a presença do meu marido e era a única data em que tinha chances. Se ele foi, não posso dizer o mesmo do decepcionante público, afetado também pelo nó do trânsito do Rock in Rio e por um blackout.
Por isso vou fazer outro no dia 9 de dezembro. Além de ser uma data mais próxima do Natal, cai numa segunda-feira e será na livraria que mais frequento, a Blooks de Botafogo, ao lado do meu cinema predileto, o Espaço Itaú Unibanco. Vou ficar muito feliz se você, que lê esse blog, aparecer por lá!   

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