Pesadelo sem fim!
O pesadelo não dá trégua. Tudo começou há oito dias, quando recebi uma ligação no fixo
de alguém que se dizia da segurança do meu cartão de crédito. Perguntava se eu
reconhecia uma compra de R$ 6,8 mil nas Casas Bahia da Barra da Tijuca. Assustada, neguei e pedi o estorno. A pessoa me orientou a ligar para o número
no verso do cartão de crédito para solicitar o bloqueio e o estorno.
Fiz isso em
seguida, reconheci a gravação do banco, e quando veio o atendente, me disse
para quebrar o cartão com uma tesoura, mantendo a integridade do chip e levá-lo
a uma agência na Barra. Respondi que seria impossível – tinha um compromisso e
estava com pressa, o que ajudou a turvar meu raciocínio. Ele, então, me ofereceu
um portador, motoqueiro que chegou em minha casa pouco depois. Como dois cartões do meu marido também foram clonados este mês, achei que seria uma nova precaução dos bancos.
Passadas duas
horas, fui alertada do golpe. Corri para ligar para
o banco e minha conta e cartão foram bloqueados. Me orientaram a fazer um
Boletim de Ocorrência na Internet e a ir à minha agência no dia seguinte.
Constatei no extrato um gasto de R$ 2,5 mil que não era meu. Cumpri tudo à
risca e me apavorei quando a gerente da agência, na manhã seguinte, disse
não saber se o valor seria estornado, porque eu havia passado meus dados. As pernas bambearam. De fato fui ingênua, entretanto acreditei que falava com o número do banco, era o número atrás do cartão.
Um dia depois fui à
delegacia fazer o BO definitivo. Quando comecei a descrever o crime ao
atendente, ele mesmo completou o enredo. Não era a primeira... Simpático, ainda se
despediu de mim com um “querida”, coisas de um vero carioca da gema.
No dia seguinte ao golpe o banco me mandou mensagem dizendo que estornaria o furto em dois dias úteis. E eu, que esperava ter algum saldo no Natal, passei à míngua. Depois entendi que o depósito seria feito na fatura do cartão do mês seguinte.
Pergunta que não quer calar: quem mandou clonar o número do banco impresso no verso do cartão? Só podia ser alguém do próprio banco, óbvio! Realmente fui ingênua, contudo, não há nenhum santo nessa novela!
Pergunta que não quer calar: quem mandou clonar o número do banco impresso no verso do cartão? Só podia ser alguém do próprio banco, óbvio! Realmente fui ingênua, contudo, não há nenhum santo nessa novela!
Carambaaaaaa
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