Requintes de crueldade
Impressionante
o requinte de crueldade do Banco Itaú, com todos
os requisitos para protagonizar um filme de terror. Ele no papel de vampiro. Já
falei aqui do fatídico golpe que me surrupiou R$ 8,3 mil entre dezembro e
janeiro (primeiro no débito, depois no crédito). Logo depois recebi um e-mail
do banco me tranquilizando, dizendo que o valor seria estornado em poucos dias.
Já no início de janeiro, porém, uma ligação do mesmo me avisou que o valor
seria cobrado na minha fatura de fevereiro, e só então soube do pavoroso gasto também feito no crédito.
Esse ano
faço bodas de prata, motivo mais do que justo para comemorar. Ontem comecei a me
mexer para comprar passagens e fazer reservas na América do Sul. No
primeiro passo, o cartão recusou a compra. Liguei para lá e, como sempre,
não digitei a senha pedida na ligação, ainda mais depois do golpe. Ao chegar no atendente, ele afirmou: se eu não digitasse a senha a
operação não seria aprovada.
Algo
parecido com o golpe: ao ligar para o número que estava atrás do cartão sob orientação do bandido que telefonou para minha casa, gravação idêntica à do banco também me pedia para digitar a senha. Não digitei, até que o atendente me disse que só com a senha poderia estornar o valor
que teria sido roubado (até então ainda não tinha sido). Ontem, lembrei ao atendente o golpe que havia acabado de sofrer para justificar minha negativa em digitar a senha, e ele repetiu: só com a senha.
Digitei e a operação foi liberada. Pena que eles não tiveram o mesmo cuidado com o ladrão...
Isso mostra a lógica torta do banco para não estornar o roubo, contudo, são eles os
todo poderosos. Hoje, assustada com o valor que chegaria na próxima fatura por conta das passagens compradas, fui conferir
o extrato do cartão. E os tais R$ 5,3 mil não estavam lá. Cheia de esperança,
liguei para o cartão, passei por aquela demorada ladainha até chegar ao
atendente. Ele me disse que o banco tinha estornado o valor e ia ver o que
acontecera. Mais espera, até que a ligação caiu.
Na segunda
tentativa, outra ladainha até chegar ao atendente, tive de explicar tudo de
novo até passar ao setor responsável (onde chegara na primeira ligação). Dessa
vez o rapaz foi curto e grosso: a dívida será lançada em fevereiro, e ainda
repetiu os estúpidos gastos feitos pelo ladrão. Parece que minha história é
conhecida por lá...será que ficam rindo de mim depois de desligar o telefone?
Aposentada
e desempregada, ainda não sei como vou pagar esse rombo. Só fico com pena do
banco, mesmo com seguro contra golpes, tão pobrinho...
Descaso e irresponsabilidade, mesmo quando dizem que todas as medidas são pela segurança do cliente.
ResponderExcluirInversões de valores que vão cansando. Triste.
Boa sorte, amiga!
Brigada, uma canseira!
ExcluirAh... E parabéns pelas bodas. Que nenhum agiota legalizado estrague sua comemoração.
ResponderExcluirBjos
Valeu, beijão!
ExcluirVocê já pensou em contratar um advogado, ou, pelo menos, conversar com um?
ResponderExcluir