Rir pra não chorar
Acima, tênis Asics do marido pós conserto, abaixo, antes do remendo |
Já estou no
terceiro Asics e com todos ocorre o mesmo fenômeno: embora o solado permaneça
intacto, surge um buraco na altura do dedão do pé, seja do lado esquerdo ou do
direito. Nunca nos dois simultaneamente.
Cheguei à
conclusão de que se trata de um flagrante caso de obsolescência programada,
esse macete das indústrias para encurtar a vida útil do seu
produto e, assim, revender num espaço mais curto de tempo. Foi assim
com meu primeiro Asics, com o segundo e, quando chegou ao terceiro – presente de
aniversário da minha filha caçula – experimentei o suprassumo do solado com gel.
Transforma o ato de correr num prazer sublime, como se os tênis corressem por
você.
Dessa vez,
porém, resolvi reagir. Encontrei em casa um pedaço de helanca azul, da cor do
tênis, e, embora esteja longe de ser um ás da agulha e linha, resolvi o
problema em poucos minutos, sem gastar um tostão. Hoje consertei também o Asics
do meu marido, que ficou ainda melhor do que o anterior, porque o remendo do
calçado preto – ao contrário do azul que já tinha feito – fica praticamente
invisível. Aproveitei para fazer o mesmo com o meu pretinho, animada com o
resultado.
A ideia de
que falei no início pode ser uma alavanca para movimentar meu cofrinho. Não
aquele que as mulheres gostam de exibir em trajes sensuais, e sim o que permite encher a barriga. Se tive três tênis com o mesmo problema – será que a fábrica
montou um setor de obsolescência, como ela teria chegado a esse sofisticado tipo de know
how? –, meu marido, idem e se você que me lê tem um Asics com pelo menos um
ano, sabe do que estou falando.
Me ofereço
para resolver seu problema por um precinho camarada. Quem sabe não vira um trabalho alternativo nesses tempos selvagens de vacas magras?
O primeiro remendo a gente não esquece... |
Primeiro Asics, verde água, de 2017 |
Kkkkk muito bom !!!
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