A origem do coronavírus
Mercado vivo de animais selvagens e protegidos |
Esses vírus
costumam ser transmitidos por animais, o coronavírus, por exemplo, passou do morcego ao
pangolim, animal selvagem semelhante ao tamanduá. Este infectou o homem e daí começou a diabólica pandemia.
O pangolim com um filhote |
Esse tipo de comércio surgiu nos anos 1970, quando mais de 36 milhões de
pessoas começavam a passar fome no país. O regime comunista, que perdia a capacidade de
alimentar 900 milhões de chineses, autorizou a criação de animais selvagens,
que passaram então a ser capturados para consumo e sustento. Em 1988 estes animais tornaram-se 'recursos naturais de propriedade do estado'. A mesma lei que criou esta regra encorajou a criação destes
animais em pequenas produções locais. Estas, por sua vez, viraram grandes indústrias. Mais espécies, mais vírus, comercializados nestes mercados vivos. O negócio, legal, por sua vez, passou a encobrir outro ilegal, de
comércio das espécies ameaçadas.
Com o
surgimento da SARS, os mercados foram fechados e a criação dos animais selvagens, proibida. Foi autorizada,
porém, a criação de 54 espécies selvagens. Em 2018 essa indústria movimentou 140
bilhões de yans e originou produtos
ligados a fitness e bem estar, sem aval científico, consumidos pela rica classe de chineses emergentes. E foi essa minoria abastada que o governo favoreceu, ao deixar em risco a maioria da população fazendo vista grossa ao
crescimento deste tipo de comércio ilegal.
Agora, com a pandemia, foram
fechados milhares de mercados vivos e temporariamente banido o comércio de
animais selvagens. Várias organizações mundiais apelam para que essa proibição
se torne permanente. Chega de catástrofes! É o único jeito de conter novas pandemias como essa que voltem a nos assombrar.
Morcegos são consumidos em sopa na China |
Muito bom, Celi! Se cuida.
ResponderExcluirTodos nós em casa!
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