Cubanos voltam ao combate
Bolsonaro espalha o vírus |
Além da total irresponsabilidade de Bolsonaro, de
se expor em público e, pior, apertar mãos e fazer selfies com a claque que turbinou as manifestações do último domingo em Brasília – contra o Legislativo a a favor do Executivo –,
quando deveria manter isolamento após 14 membros de sua comitiva nos EUA já ter contraído a doença - que acaba de matar o primeiro brasileiro, um paulista de 62 anos - , o
governo vai ser obrigado a abrir mão de seus princípios, ao recontratar os médicos cubanos que atuaram no Programa Mais Médicos e
permaneceram no Brasil após o fim do contrato.
A informação desta estratégia de reforço ao avanço do coronavírus foi confirmada pelo
secretário-executivo do ministério da Saúde, João Gabbardo, que anunciou ainda
a intenção da pasta de convocar estudantes
de medicina para a mesma tarefa.
E, como se não bastasse, o presidente, à beira da insanidade, desautoriza o ministro da Saúde, um raro membro de seu ministério que tem feito um trabalho irretocável em relação à pandemia. Nesta terça-feira 17 já são 293 infectados no país, conforme o ministério da Saúde, sendo
mais 2.064 casos suspeitos e 1.624 descartados. Já são pelo menos 180 mil infectados no planeta no mundo, com 7.113 óbitos. Enquanto isso, no Rio, laboratórios
particulares já esgotaram os kits de diagnóstico ao coronavírus. Autoridades
pedem aos banhistas que saiam das praias cariocas, após um domingo, o último do
verão, com a habitual superlotação das areias, como se não houvesse amanhã. Os
supermercados estão lotados de gente em pânico, diante da eminência de que se instale por aqui uma lei marcial, a exemplo do
que aconteceu na China e na Itália.
A cada dia morremos um pouco de desgosto com esse desgoverno...
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