Promessas contra o Covid-19
Remédio à venda no Brasil |
Medicamento a ser liberado pelo FDA |
Ontem o presidente Trump veio a público anunciar uma "tremenda promessa" para amenizar os danos do Covid-19 na saúde. Enquanto os
cubanos divulgam um remédio já usado para HIV e hepatites B
e C em filial na China, como panaceia para tratar a doença, e os indianos
festejam os resultados positivos de tratamentos à base de homeopatia, com sua
baixa incidência de infectados, a tão desejada solução para resolver a pandemia que dizima o Planeta ainda tarda. Por enquanto.
O FDA aprovou hoje, em tempo recorde, o Hydroxychloroquine, usado para malária e casos graves de artrite, que também seria capaz de amenizar o coronavírus. “É um medicamento usado há muito tempo, poderoso, com resultados encorajadores. Sabemos que se a resposta não for como a que planejamos, não vai matar ninguém. Testes para novos medicamentos requerem muito tempo. E estamos preparados para tornar essa droga acessível, sob prescrição, quase que imediatamente", prometeu, esperançoso.
O FDA aprovou hoje, em tempo recorde, o Hydroxychloroquine, usado para malária e casos graves de artrite, que também seria capaz de amenizar o coronavírus. “É um medicamento usado há muito tempo, poderoso, com resultados encorajadores. Sabemos que se a resposta não for como a que planejamos, não vai matar ninguém. Testes para novos medicamentos requerem muito tempo. E estamos preparados para tornar essa droga acessível, sob prescrição, quase que imediatamente", prometeu, esperançoso.
Brasileiros que testaram positivo já tiveram prescrita a hidroxicloroquina - aqui, a caixa com 30 comprimidos de 400 mg, produzida pela Apsen, custa R$ 75. Contudo, segundo especialistas, o medicamento apresenta alta toxicidade e sua real eficiência em relação ao coronavírus ainda não foi comprovada. Outro porém é a produção ainda baixa, e já começa a faltar para quem busca solução para sérias doenças reumatológicas.
Embora a busca mais rápida para uma solução à pandemia seja a maior obsessão de líderes e cientistas mundiais, conforme a OMS já existem 41 iniciativas para criar uma vacina e apenas uma já testa em humanos, produzida pela empresa de biotecnologia Moderna junto
aos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH). A droga entrou em ensaio clínico
de fase 1, para avaliar sua não toxicidade e efeitos colaterais. As ações da
empresa na bolsa já subiram. Se tudo der certo, porém, o uso, só em dois anos.
Por coincidência,
hoje fui brindada com uma das gravações de João, meu enteado, que
concluiu um doutorado em Física em Genova, e tem nos mantido informados sobre o
dramático cenário vivido na Itália. Ele lembra que Trump cobra rapidez dos
cientistas para a produção da vacina, embora tenha suprimido
investimentos no setor. Assim como acontece com as bolsas canceladas para o Capes,
no Brasil.
Remédio cubano |
Trump, na coletiva de ontem |
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