Nitroglicerina pura
Flávio Bolsonaro, o 01 |
A publicação do bravo site Intercep ajuda a entender a pressa do presidente Bolsonaro em se ver
livre do superintendente da PF, Maurício Valeixo, em hora tão imprópria. Flávio
Bolsonaro, o 01, teria lucrado e financiado prédios erguidos pela milícia na Muzema e
em Rio das Pedras, em Jacarepaguá, com os recursos da rachadinha em seu
gabinete. A bomba foi interceptada pelo Intercept, em acesso aos dados
sigilosos do Ministério Público.
Os
investigadores fizeram a descoberta ao cruzar dados bancários de 86 suspeitos
de envolvimento no sistema ilegal, entre eles, o hoje senador receberia os
lucros do investimento nos prédios – alguns deles chegaram a desabar, com saldo de 24 mortos -, por meio dos repasses
do ex-capitão do Bope e chefe do escritório do Crime – milícia especializada em
assassinatos sob encomenda - ,Adriano Nóbrega, executado em fevereiro. E ainda pelo
ex-assessor Fabrício Queiroz – o mesmo que o presidente disse em seu patético
discurso já ter respondido pelo que fez. Quando???
O esquema começava quando Flávio usava os
salários de seus funcionários - verba pública de seu gabinete -, na Alerj. 40% desses vencimentos eram confiscados por Queiroz, que repassaria parte do dinheiro a
Nóbrega. O esquema teria coincidido com o boom de prédios irregulares nas duas favelas, com mais de 80 mil moradores. Como era Flávio quem
financiava o esquema, ele também partilharia os lucros com Queiroz e Nóbrega.
Os repasses
da rachadinha chegariam a Nóbrega pelas contas usadas por sua mãe, Raimunda
Veras Magalhães, e da esposa, Danielle Costa Nóbrega, ambas em cargos
comissionados no gabinete do então deputado, entre 2016 e 2017. As duas
movimentaram em torno de R$ 1,1 milhão no período investigado. Os repasses seriam feitos às construtoras, sediadas em Rio das Pedras, São Felipe Construção Civil
Eireli, São Jorge Construção Eireli e Construção RioMZ, em nome de ‘laranjas’
do Escritório do Crime.
Fabrício Queiroz, envolvido e livre |
Os
investimentos ajudam a explicar o salto patrimonial de Flávio Bolsonaro entre
2015 e 2017, com a compra de um apartamento em Laranjeiras e outro em
Copacabana, além da participação societária em uma franquia da loja de chocolates
Kopenhagen. O 01 entrou na política em 2002 com um golzinho avaliado em R$ 25
mil. Em sua última declaração de bens, porém, chegou a R$ 1,74 milhão.
Enquanto isso, avançam as investigações que apontam a origem do 'Gabinete do Ódio', das fake news e da organização das manifestações pela volta da ditadura para o vereador Carlos Bolsonaro, o 02.
Se as teses forem comprovadas, como o papai vai tirar os filhinhos dessa enrascada ?
Enquanto isso, avançam as investigações que apontam a origem do 'Gabinete do Ódio', das fake news e da organização das manifestações pela volta da ditadura para o vereador Carlos Bolsonaro, o 02.
Se as teses forem comprovadas, como o papai vai tirar os filhinhos dessa enrascada ?
Adriano Nóbrega, executado na Bahia |
Não tenho dúvidas a respeito. #vergonhaalheia
ResponderExcluirBravo!!!
ResponderExcluirSe agora não retirarem a quadrilha, não sei o que pode acontecer!
ResponderExcluirEstamos no meio dessa guerra, domada aa pandemia...
ResponderExcluirO País não pode ficar inerte diante de desmando gravíssimos desses. O bozo entende que por ser presidente manda no Brasil e já se disse a própria Constituição. Um tosco travestido de Nero.
ResponderExcluirO que mais me preocupa agora é a apatia diante da provável nomeaçao da nulidade Jorge Oliveira na Justiça. Até qdo vamos engolir essa saparia, enqto esses bolsominions continuam a se aglomerar em manifestaçoes?
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