Pandemia do bem

Complexo da Maré
Muito se fala sobre como será o mundo pós-pandemia. Se os índices de poluição vão de fato cair, se haverá uma queda no consumo dos combustíveis fósseis que provocará uma formidável redução das emissões de CO2 na atmosfera,  enfim, se o capitalismo deixará de ser tão selvagem. Por enquanto, a única certeza que temos é a de uma verdadeira pandemia de solidariedade, com iniciativas da sociedade civil de Norte a Sul do país. No Rio de Janeiro não poderia ser diferente. Bora ajudar?
As empregadas domésticas não amparadas por seus patrões durante a quarentena são alvo do Projeto Pela Vida de Nossas Mães. Por ele, um voluntário paga uma mensalidade ou até uma conta de uma dessas trabalhadoras. O formulário que conecta as profissionais com os possíveis colaboradores pode ser acessado no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfrKV80pK_JnoRRuR14RqwyXb5kJPhiLYTVUzXFskz0gPfeRA/viewform?usp=sf_link.
Outra categoria bastante prejudicada são os catadores de material reciclado, até os ferros-velhos para onde vendem estão fechados. O coletivo Catadores do Bem, de reforço da cesta básica com mais alimentos não perecíveis, amplia sua ação de atendimento antes restrita a 85 cadastrados. Doações: Banco Bradesco (237),AG: 3925, CC: 01 95862-3 Ana carolina Duarte de Souza, CPF 115.435.427-0.
E a população de rua, um dos grupos mais cruelmente atingidos pela crise econômica provocada pela pandemia, pode contar nesse período com o Refettorio Gastromotiva. Como um banco de alimentos, ele recebe doações de comida 24h e as repassa para organizações parceiras que lidam com pessoas em vulnerabilidade social. Doações no site https://www.kickante.com.br/campanhas/gastromotiva-fundo-emergencia-covid-19.
Outro grupo vulnerável, o dos travestis e transexuais em situação de rua, assim como os LGBTs expulsos de casa, pode receber doações de alimentos não perecíveis e de máscaras, luvas de borracha, álcool 90%, cloro, detergente, água mineral e produtos de higiene pessoal para os 70 internos da Casa Nem. Doações: Banco do Brasil AG: 3114-3, CC: 18.970-7, CNPJ: 27.720.290/0001-02.
 As favelas, tão ameaçadas por sua geografia aglomerada, falta d’água e de saneamento básico, conta com o Projeto Pandemia com Empatia, da ONG Voz das Comunidades. O objetivo pretende arrecadar dinheiro para a compra de água, álcool em gel e sabonete, destinados à higiene das famílias mais vulneráveis. Doações: Caixa Econômica Federal, Agência: 0198, CC: 30121-2, Operação: 03, CNPJ 21.317.767/0001-19.
Já o Coletivo Favela Vertical se mobiliza para atender os moradores da comunidade da Gardênia Azul, na Zona Oeste, com cestas básicas, itens pessoais de higiene e limpeza. Doações: Banco Nubank, Agência: 0001/ C/C: 3421972-9 / CPF: 170.746.447-22 / Rafael Mendes de Oliveira ou PicPay: @Favelavertical.
Do movimento Juntos pelo Complexo do Alemão, o coletivo #PapoReto arrecada doações em dinheiro: Banco Itaú, Agência: 0925, C/C: 13001139-8, Associação Coletivo Papo Reto, CNPJ: 33517057/0001-11.
A Central Única das Favelas (Cufa) também arregaça as mangas nesse período. Em parceria com várias organizações sociais, criou uma vaquinha para atender profissionais obrigados a ir para a rua durante a quarentena, como  o pessoal da coleta de lixo, caixas de supermercados, frentistas de postos de gasolina, portaria, segurança e entregadores de refeições, entre outros. Como doar: vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-cufa-a-ampliar-seu-combate-ao-coronavirus
Já a Redes da Maré arrecada alimentos, produtos de higiene e doações em dinheiro para os moradores do Complexo da Maré. Como doar: redesdamare.org.br/br/quemsomos/doeagora. Já o Projeto Uerê, no mesmo complexo, tem recebido doações de cestas básicas destinadas às famílias das mais de 270 crianças que atende: Bradesco (237), AG: 3002,CC:135.555-4,CNPJ:02.791.884/0001-75.
O coletivo Rede Rocinha Resiste, por sua vez, arrecada doações em dinheiro para evitar aglomerações e comprar água sanitária, sabão em barra, álcool gel, cesta básica e água mineral. Como doar: Entrar em contato pelo whatsapp 21 97960-4495.
Rocinha, em São Conrado


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