Competência X incompetência
A primeira-ministra Jacinta Arden |
As circunstâncias acentuam mais ainda as diferenças. Enquanto o
Brasil trocou seu ministro da Saúde duas vezes, antes mesmo de o país atingir o
pico de sua curva dramaticamente ascendente e impõe um discurso ambíguo que só faz confundir a população, a Nova
Zelândia se tornou um bem sucedido modelo mundial. Se os cientistas e políticos
pregavam o achatamento da curva, a primeira ministra tomou a dianteira do
esforço nacional, com declarações firmes, capazes de motivar a população a
aderir à radical meta de derrotar o vírus.
O esforço
começou pelos 259 mil testes por milhão de habitantes para identificar todos os
que tinham sintomas da doença (no Brasil foram 3,5 mil testes até gora). Com
isso, foi possível identificar que há um coeficiente de 312 pessoas infectadas
por 1 milhão de habitantes. Por aqui, a mesma relação é de 1,7 mil casos por
milhão de habitantes. O segundo passo foi o rastreamento e monitoramento de
todos os infectados ou com suspeita de infecção. O país da Oceania adotou, por fim, uma combinação entre isolamento horizontal e vertical, com protocolos de
quarentena, higiene e lockdown. Aqui, nem é preciso dizer, sequer foi traçada
uma estratégia de combate à pandemia pelo governo federal e os governadores e prefeitos que o fizeram foram atacados.
Seria de
fato covardia comprar o Brasil à Nova Zelândia, cuja área é próxima à do Rio
Grande do Sul, com menos da metade da população gaúcha. O país, rico e com
pequenas desigualdades sociais, também repassou dinheiro às empresas para pagar seus funcionários e garantiu apoio financeiro a quem precisava.
Isso além de - ao contrário do que acontece por aqui, sob a batuta do temerário
Ricardo Salles – preservar seu Meio Ambiente.
O alto nível de desenvolvimento
humano da Nova Zelândia também ajudou a evitar erros tão frequentes no Brasil, como aglomerações em filas e nos bancos. Por lá é tudo digital.
Recente desmatamento na Amazônia |
Com 27,7%
da população mundial, o Brasil tem 6,6% dos casos e óbitos da Covid-19,
enquanto a Nova Zelândia corresponde a 0,03% da população mundial, com 0,01% de
óbitos. As informações estão na reportagem de José Eustáquio Alves, publicadas
no site Colabora.
Palmas ao
povo neozelandês e sua líder. Vaias ao genocida Bolsonaro, incapaz de liderar o
pais nesse momento tão dramático e evitar tantas mortes evitáveis.
Belezas naturais da Nova Zelândia |
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