Nova droga pode acelerar cura da Covid-19
A prestigiada Universidade de Pequim, na China |
Uma droga em fase de testes na prestigiada
Universidade de Pequim (Beida) poderá acelerar a cura da Covid-19. O tratamento foi desenvolvido por pesquisadores
chineses a partir da extração de anticorpos de
60 pacientes injetados em roedores, cuja carga viral foi drasticamente
reduzida, e poderá ser disponibilizado antes do fim do ano, antes,
portanto, da provável chegada de uma vacina ao mercado.
"Após
cinco dias, a carga viral das cobaias foi dividida por 2.500. Significa que
esse medicamento tem potencial para um efeito terapêutico", assegurou
Sunney Xie, diretor do Centro de Inovação Avançada em Genômica de Beida, em
entrevista à AFP.
O médico Sunney Xie, da Universidade de Pequim |
Conforme estudo sobre a pesquisa publicado domingo
na revista especializada "Cell", trata-se de um remédio potencial contra a doença, capaz de acelerar sua cura. Os pesquisadores são especialistas em
sequenciamento de células únicas, e não imunologistas ou virologistas, e festejaram
a descoberta deste anticorpo.
A preparação dos ensaios clínicos está em andamento, porém, terá
de ser realizada na Austrália e em outros países, porque o declínio da Covid-19
na China não disponibiliza portadores da doença em número suficiente.
Publicada aqui, outra descoberta, pelo laboratório americano Sorrento, de
anticorpo – batizado de STI-1499 – também demostrou ser capaz de proteger o corpo humano da
doença. “Nosso anticorpo
mostra um potencial terapêutico excepcional e pode salvar vidas após a
aprovação das agências reguladoras. Trabalhamos noite e dia para que esse produto
chegue ao público”, afirmou o médico Henry Ji, fundador e CEO da empresa.
Enquanto
isso, uma vacina com técnica genética foi testada em oito voluntários nos EUA
pela empresa de biotecnologia Moderna. Todos produziram defesas contra a
Covid-19. Outras oito vacinas, entre 110 sendo pesquisadas, prometem
resultados até junho.
Serão mais curtas do que se esperava as sombrias expectativas de sobrevida da pandemia, que já alçou o Brasil
ao terceiro país mundial com maior número de casos - 271.628 e 17.971 óbitos
subnotificados? Tomara!!!!
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