Hortas orgânicas e solidárias


Ainda no início do isolamento postei aqui sobre a cidade suíça de Avanches, onde os moradores cultivam suas próprias hortas para se abastecer. Inveja do bem. Não é que encontrei um exemplo por aqui, ainda mais elaborado do que o europeu?
Mesmo com a pandemia do coronavírus, as obras da Fazenda Urbana de Curitiba seguem a pleno vapor. Esse mês já será possível aos moradores da capital paranaense conhecer o projeto de perto.
Projetada para ocupar uma área de 4.435m² ao lado do Mercado Regional do bairro Cajuru, a ideia é que a fazenda estimule os curitibanos a cultivar seus próprios alimentos, em casa ou nos espaços ociosos da cidade. Assim como em Avanches, usando técnicas sustentáveisPara isso, haverá especialistas que ensinarão tudo sobre o tema no local, em aulas e cursos.
Estão em construção composteiras, estufas para mudas e hortas comunitárias. Haverá ainda espaço destinado aos ‘Jardins de Mel’, com abelhas nativas sem ferrão, restaurante escola e banco de alimentos, além de infraestrutura para eventos e treinamento.
A sustentabilidade é a base do projeto: os alimentos serão cultivados sem agrotóxicos, a energia virá de painéis solares e a água, do céu, da chuva, mais exatamente, e será reutilizada para irrigar as plantações. Os canteiros estão sendo construídos com materiais recicláveis, como garrafas EPT, telhas, dormentes, blocos de concreto, forros de PVC e pallets
“Além dos alimentos convencionais, as hortas terão as plantas alimentícias não convencionais (Pancs)”, promete o secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi. Entre elas, a ora-pro-nobis e a taioba. E as boas novas não param por ai. Os legumes, frutas e verduras produzidos serão destinados ao programa Mesa Solidária, que serve refeições a pessoas em situação de vulnerabilidade em Curitiba. Alô Rio, mire-se nesse exemplo!



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