Novo antídoto aos óbitos da Covid-19
O Brasil também experimenta a
droga em um estudo organizado por hospitais como Sírio-Libanês, Albert Einstein
e Oswaldo Cruz.
A Sociedade Brasileira de
Infectologia (SBI) já passou a recomendar que todos os pacientes internados, seja com
ventilação mecânica em UTIs ou que necessitem apenas de oxigênio em leitos de
enfermagem, devem receber a dexametasona uma vez ao dia por via oral ou
endovenosa. Além de universalmente acessível, a droga é barata, porém, não se
recomendada a automedicação e nem seu uso nas etapas inciais da Covid-19. “Sabe o
que o corticoide faz com a replicação viral (fase inicial da doença)? Aumenta!
Nessa fase é como jogar gasolina na fogueira”, alertou o médico Fred Fernandes
pelo Twitter.
A dexametasona não é um antiviral e atua na resposta imunológica do
corpo ao vírus, que pode causar inflamação e complicações em pacientes que já
apresentam quadros mais graves da doença. Portanto, ela só deve ser usada em pacientes internados. Seus efeitos colaterais incluem riscos de infecção e
alterações na glicose. Como já postado aqui, além da dexametasona, a única
droga até agora com resultados positivos na redução da mortalidade é o
remdesivir, antiviral criado para combater o Ébola.
Já a cloroquina, como se sabe, que já derrubou dois ministros da Saúde por aqui, teve o uso revogado nos EUA e o mui amigo Trump continua a enviar seu estoque encalhado ao Brasil. E como o governo federal não está nem aí para a vida humana, essa semana o ministério da Saúde também passou a recomendá-la para grávidas e crianças.
Embora a contaminação continue a bater recordes no Brasil, vários governadores já começaram a seguir o 'protocolo' do dr. Bolsonaro para acelerar a flexibilização do isolamento, o que só vai retardar ainda mais a volta ao novo ‘normal’.
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