Novos horizontes à Covid-19


O líder científico Mikael Dolsten
Enquanto a humanidade se debate entre a pandemia e a recidiva de novos casos quando ela já parecia debelada, 136 opções de imunizantes evolui na busca de soluções para acabar com o pesadelo. Além do avançado estágio da vacina pela Universidade de Oxford, aqui já mencionado, que promete entregar à Europa 400 milhões de doses até o fim do ano, o líder científico Mikael Dolsten, doutor em imunologia tumoral pela Universidade de Lund, na Suécia, anunciou que a gigante farmacêutica Pfizer já entrou na fase de testes em humanos nas quatro vacinas que desenvolve, em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech. Todas usam a inovadora técnica de mRNA, ou RNA mensageiro. Será escolhida a mais eficaz entre as quatro.

Com o objetivo de entregar milhões de doses da vacina em outubro, caso ela seja aprovada, “e gradualmente aumentar a quantidade até chegar a 2021 a centenas de milhões de doses”, acrescenta Dolsten, a previsão é gastar até 1 bilhões de dólares (cerca de 5 bilhões de reais). Mesmo antes de saber se uma das opções da vacina irá funcionar, a empresa já começou a preparar a linha de produção, com investimentos de 250 milhões de dólares só na compra de matéria-prima.

A outra boa nova vem do Brasil, com a parceria inédita entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, para produção e testes em estágio avançado de uma vacina contra o coronavírus. O acordo prevê testagem em 9 mil voluntários no Brasil e fornecimento de doses até junho de 2021, caso a imunização se prove segura. Resultados iniciais já atingiram 90% de eficácia e a vacina deverá estar disponível no primeiro semestre de 2021 para imunizar milhões de brasileiros.

Cientistas do Butantan em ação

Já na área de medicamentos, a nova promessa é a Ivermectina, tanto para tratamento quanto para prevenção. Conforme a ultrassonografista Lucy Kerr, estudiosa da Covid-19, um trabalho australiano observou o desaparecimento da doença em 93% dos pacientes testados. “Em 48h o assunto foi liquidado. Impressionante!”, atesta a médica. Ela própria experimentou a droga em 20 pacientes, também com ótimos resultados. A experiência foi replicada entre 570 médicos de seus grupos de pesquisa, e todos os que usaram a droga, mesmo os que estavam na linha de frente, não pegaram a doença. Agora, ela aguarda os resultados da cidade de Ternera, na Bolívia, onde os 350 mil habitantes receberam o medicamento. “Vai ser um divisor de águas!”, aposta.

Lucy Kerr, otimista

São promessas que nos ajudam a respirar, sobretudo aos brasileiros, que continuam a multiplicar seus índices de contaminação em meio ao pandemônio da péssima gestão da saúde no país, que agora inclui invasão de hospitais pelos seguidores de Bolsonaro.

Comentários

  1. Boas novas são sempre um pingo de esperança para que possamos sair de casa semperigo.

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  2. A indústria farmacêutica não ia dormir de touca no meio de uma pandemia diante da possibilidade de ganhar um Everest de dinheiro com uma vacina....

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  3. Existem projetos que preveem distribuiçap gratuita

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