O coringa que mandou na nossa Educassão

Será que a essas alturas ele estará gargalhando nas barbas do Tio Sam? Afinal, conseguiu passar a perna em todo mundo. Quanto tempo levará até que a condição de simples mortal – embora ele deva até hoje desacreditar dela – o obrigue a voltar ao país e cumprir a obrigatória quarentena (ele deve ser sério fator de risco, afinal se expôs muito) ou quem sabe ir parar atrás das grades? O fato é que a esperteza de Abraham Weintraub parece estar com seus dias contados.

Essa mesma sensação vivemos aqui no Brasil,  quando o então iletrado ministro da 'Educassão' se ‘imprecionava’ com o que encontrava por aqui, descréditos de que sua sucessão de erros e total inoperância, sobretudo em tempos de pandemia, o levassem ao cadafalso. Nada acontecia, parece que era mesmo o que Bolsonaro esperava dele. As provocações à China, nosso maior parceiro comercial, também não foram suficientes, até que a paciência dos militares começou a se esgotar com a sua participação em atos antidemocráticos,  aglomerando-se, abraçando manifestantes e voltando a atacar o STF. Sem máscara. Pelo menos essa última atitude originou multa de R$ 2mil. Será que, como seu mentor, ele também recorreu a vakinhas para bancar o prejuízo?

A sucessão de absurdos não parou por aí. Fazendo história, o próprio Weintraub anunciou sua saída e próximo cargo, a diretor do Banco Mundial com um salário de R$100 mil, diante de um presidente mais para figurante do que chefe do executivo. E saiu deixando sua nefasta e derradeira marca, de cancelar cotas para pós-graduação para índios, negros e deficientes – felizmente, medida já cancelada pelo MEC. Sabe-se lá como, conseguiu que seu afastamento só fosse publicado após pisar em solo americano, o que garantiu a triunfal entrada com passaporte diplomático, isento da quarentena obrigatória a qualquer brasileiro. Ontem, a data retrocedeu para sexta-feira, como se o governo quisesse tirar o dele da reta e desacreditando o Diário Oficial.

Se Weintraub for mesmo nomeado diretor do Banco Mundial – embora o próprio ministério da Economia já ter deixado claro que não brigará pela indicação – e o golpe do passaporte não trouxer nenhuma consequência, aí sim, a conspiração da extrema direita também daria as cartas nos EUA – mesmo depois de o país parar por 11 dias em protesto contra o racismo e os direitos humanos - e nos países membros do Banco Mundial. Não posso crer. Assim como Queiroz está atrás das grades e poderá nos conduzir aos porões desse regime, a verdade e a justiça hão de prevalecer!