WhatsApp ganha funções financeiras


Se a cada dia o Brasil se aproxima mais da liderança no nefasto ranking de casos e óbitos da pandemia do coronavírus, graças à total ausência de gestão da crise sanitária pelo governo federal, ao menos conseguimos marcar um ponto no setor tecnológico. Nas próximas semanas o país vai inaugurar mundialmente a função de WhatsApp para o enviar e receber dinheiro, a partir de cartões previamente cadastrados.

A novidade também permitirá que contas do WhatsApp Business recebam pagamentos por produtos e serviços. Para fazer as transferências, porém, será necessário cadastrar um cartão com a função débito. "Sabemos que os usuários locais amam o WhatsApp e entendemos que o fornecimento desse recurso pode ajudar a acelerar a conscientização e a adoção de pagamentos digitais", observa um porta-voz do aplicativo.

Os pagamentos vão ocorrer a partir da função batizada de Facebook Pay (a rede social também é dona do Instagram e do próprio WhatsApp). Haverá uma função, no mesmo menu do envio de imagens, chamada "Pagamento". Ao clicar nela, o aplicativo vai pedir um valor e redirecionar para a criação de uma conta. O passo seguinte será aceitar os termos de uso da plataforma e criar uma senha numérica de seis dígitos. Depois, o usuário incluirá nome, CPF e um cartão emitido por um dos bancos parceiros para dispor das tarefas desejadas.

O cartão, contudo, será verificado junto ao banco, que vai enviar ao usuário um código por SMS, e-mail ou aplicativo do próprio banco. O código servirá também para impedir o cadastro de cartões roubados. O uso da senha (ou reconhecimento biométrico do celular) será necessário sempre que o usuário enviar dinheiro e as informações do cartão serão protegidas por criptografia. Inicialmente, será possível usar cartões de débito, de débito e de crédito, Visa e Mastercard dos bancos Nubank, Sicredi e Banco do Brasil. A Cielo vai intermediar as transferências, sem taxas. Segundo o WhatsApp, o modelo é aberto e está disponível para receber outros parceiros no futuro.

As transações só poderão ser feitas em Real e dentro do território nacional, com limite de R$ 1 mil por vez e R$ 5 mil por mês. Serão permitidas até 20 transações por dia. A única pena é que a novidade não  traz nenhuma contribuição ao tão necessário combate à pandemia, porém, certamente vai adiantar a vida de muita gente.

 

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