Sérgio Vieira de Mello vive!
A tragédia
que matou o diplomata originou o Dia Mundial Humanitário, em homenagem àquelas
mortes, que passou a ser celebrado em 19 de agosto. Dezessete anos depois, quando
o planeta se asfixia diante da crise sanitária, a Fundação Sérgio Vieira de Mello
já distribuiu mais de 25 mil refeições para moradores de rua no Rio, através da
ONG que apoia, o “Projeto sem Fome”, criado por um grupo de voluntários.
Com a pandemia o Centro, repleto de lojas e restaurantes, virou quase que um deserto, agravando ainda mais a situação destes grupos vulneráveis, que dormem sob as marquises dos edifícios, sem ter o que comer. E se isso já acontecia antes da pandemia, depois dela piorou ainda mais. Ao entrar em contato com um desses moradores de rua, foi quase que uma iluminação para o sobrinho do diplomata: “Revivi a paixão de meu tio pelo trabalho humanitário”.
Tudo começou com a doação de um pão com margarina e
um café perto de um terminal rodoviário no Rio, quando Simões se deparou com
um faminto. Ao chegar em casa, ele ligou para amigos, contou o que viu e pediu
ajuda. No dia seguinte, voltou ao local com 10 refeições. O mutirão cresceu e
ganhou o apoio da Fundação Sergio Vieira de Mello, presidida pela viúva do diplomata, Annie Vieira de Mello.
E, assim como a miséria aumenta a olhos vistos, o
projeto também ganha corpo, com o incentivo de novos aliados, voluntários e o
reforço das redes sociais. Hoje, um galpão na Zona Portuária do Rio armazena as refeições, as doações de embalagens e
um caminhão de comida que prepara alimentos. Quem já se juntou ao projeto é o
grupo Bees of Love, de ações sociais, liderado por Georgia Buffara.
Como já dizia Sérgio Vieira de Mello, “o desenvolvimento humano é o processo de alargamento das
escolhas dos indivíduos proporcionando a cada um a oportunidade de tirar o
melhor partido das suas capacidades: viver uma vida longa e saudável, adquirir
conhecimentos e aceder aos recursos necessários para um nível de vida decente". Sua memória, felizmente, permanece viva!
Vou compartilhar no Facebook, Celina!
ResponderExcluirTambém sou admiradora da valentia do Sergio e lamentei muito sua morte.
Boa proposta humanitária, esta da fundação que leva seu nome.
Adorei, Celina! Também gostei bastante do filme, com o Wagner Moura fazendo o papel do Sérgio.
ResponderExcluirEu já admirava ele, fiquei ainda mais encantada depois de ver o filme!
ResponderExcluirAdorei!
ResponderExcluirVocê conhece mais uma pessoa, quando conhece seus ídolos. Parabéns Celina!!!
ResponderExcluirEsse era o homem para estar aqui por MUITO tempo ainda !
ResponderExcluir