A segunda onda chegou
Aglomeração em praia na Inglaterra
Enquanto a chegada da vacina se aproxima cada vez mais, a Covid-19 parece dar um novo bote. Países europeus, como Espanha e França, que haviam conseguido controlar a doença após rigorosas quarentenas, voltam a ser assombrados com o aumento de casos e de óbitos. O planeta beira a trágica estatística de um milhão de mortos e o negacionismo continua a imperar em países como Brasil e EUA, que concentra um quinto desses óbitos.
No Reino
Unido, cujo líder também foi negacionista até contrair a doença, as reações são
tão dúbias quanto seu líder. Enquanto há ameaças de novos lockdowns em algumas cidades, circula pelos
países britânicos a recomendação “jante fora para ajudar na economia”.
Novas
quarentenas são propostas nos bairros mais pobres do sul de Madri, onde
se concentram os imigrantes. Esses, por sua vez, reagem: “Não somos guetos,
querem fazer um lockdown de classes”.
Já em Portugal, onde os casos voltam a subir, o presidente descarta
qualquer nova quarentena e atribui as responsabilidades a cada um dos habitantes.
Na França,
serão adotadas novas restrições nas 20 maiores cidades do país para conter o
aumento de casos, além de proibidos eventos que reúnam mais de cinco mil pessoas até o
dia 31 de outubro.
Enfim, tudo
indica que uma segunda onda bate às portas, sobretudo nos países do Primeiro
Mundo, onde a queda das temperaturas volta a obrigar as pessoas a permanecerem
mais tempo em lugares fechados.
Por outro
lado, em países tropicais, como o Brasil, o sol a pino lota as praias e estimula
a garotada a se aglomerar nos bares. Atitude exacerbada nos
dias ensolarados do feriado de7 de setembro, já começa a cobrar seu preço. Em São
Paulo, cujas estatísticas se estabilizavam, houve um aumento de 27% nos óbitos.
No Rio a situação é pior: o crescimento das mortes subiu em 60%.
O fato é que
ninguém aguenta mais quarentenas e isolamento, nem social e muito menos economicamente.
Só que a pandemia não dá trégua. Se as pessoas acham que tudo acabou os números
estão aí para mostrar.
Na Europa,
especialistas interpretam essa nova, ou segunda onda, como um resultado de
aglomerações de jovens, que transmitem a doença aos idosos, mais suscetíveis
à morte. Em meio a esse cenário, as
opiniões continuam a se dividir em relação à reabertura das escolas.
Sim, ninguém
aguenta mais o isolamento. Porém, a pandemia continua. Enquanto a vacina não
chegar, todo cuidado continuará a ser pouco.
Pois! Cada um que se cuide, como diz o 1° ministro português, Antônio Costa... senão pode passar desta prá melhor, melhor(?). Melhor ficar nesta!
ResponderExcluirConcordo!
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