Astros preveem fim da era Bolsonaro
Com
Bolsonaro domando a democracia com o chicote do apadrinhamento – já se fala que
o país está cheio de outdoors propondo sua reeleição, isso se antes ele não
conseguir acabar nossa raça, ao não obrigar a vacinação contra o coronavírus -, soam como bálsamos as previsões do astrólogo francês Gilles Verrier, o mesmo que previu a
vitória do Capitão Corona antes mesmo da prisão de Lula.
Não entrarei em detalhes sobre as conjunturas propriamente ditas, porque assim como não entendo disso, suponho que a maioria dos que me leem, também não.
O fato
é que a última vez que o planeta assistiu a uma conjunção como a deste 2020, tinha início a
revolução industrial e o capitalismo. Entrávamos na era do
materialismo. Segundo o astrólogo, estamos no fim deste ciclo. A atual pandemia seria mais um sintoma desse processo.
A atual força da extrema direita vem justamente da resistência a essa transformação que se avizinha. Os ares dessa mudança começariam a soprar a partir de fevereiro de 2021, após outros sobressaltos que virão até lá.
“Essa extrema direita que se fortalece
agora é o último suspiro de um passado que não quer ir embora”, analisa. A tese vai de encontro à sua previsão para os EUA: a não
ser que Biden faça algo de muito negativo, Verrier não acredita numa vitória de Trump.
Quanto a Bolsonaro, o astrólogo avalia que, se ele quiser continuar no poder, terá que mudar a maneira como lida com as situações. “Ele pode ter muitos problemas no fim de 2020, quando vai ser reativada a conjunção Júpiter-Saturno-Plutão (não resisto, alguém há de entender)."
Para ele, as
pesquisas que colocam o presidente na dianteira de 2022 não passam de “cristalizações
do medo da mudança”.
E vamos ao
que interessa. Verrier não vê continuidade na era Bolsonaro. “Mesmo se
ele não encontrar resistência que o derrube internamente (ele
tem exercido como poucos a arte de se blindar), esse bloqueio certamente virá
de fora (há uma conjunção perturbadora na casa 7 do mapa do presidente). "A verdadeira oposição a Bolsonaro virá do exterior”, profetiza.
Enquanto isso, após quase um ano de convívio com a Covid-19, a pandemia continua a ser combatida na frente política, ao invés da científica. O ministro da Saúde - que acaba de testar positivo e mal sabia o que é o SUS sustentou que a vacinação não será obrigatória -, chegou a admitir a adoção da Coronavac, do laboratório chinês Sinovac e fabricada pelo Butantãn do arqui-inimigo João Dória.
Só que hoje Bolsonaro continuou a priorizar a política e proibiu a compra do imunizante. Como quem diz, quem se importa com a vida humana?
A esperança é que Verrier esteja coberto de razão!
Um alento nos dias de hoje. Já ouvi falar sobre um eclipse em dezembro, cuja sombra cobrirá a América Latina, vale prestar atenção também.
ResponderExcluirGuelé
Na torcida!
ResponderExcluirBom que Verrier respondeu à minha preocupação de que o bozo poderia ficar mais tempo no poder que expressei no comentário na sua última crônica. Que os astros acertem mais ums vez.
ResponderExcluirAssim esperamos!!!
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