Cerco de fecha para Bolsonaro
O cerco se fecha. Tenho ouvido por diferentes fontes que Flávio Bolsonaro poderá ser preso em breve. Desde que as denúncias de rachadinhas contra o senador vieram à tona, o que mais se vê são malabarismos para afastar o filho 01 de trás das grades.
As provas abundam, como a de Luisa Paes de Souza, que já assumiu sua participação como assessora fantasma.
Apesar da transferência do Coaf do ministério da Justiça ao da Economia – trunfo que rendeu ao sinistro advogado Frederick Wassef a boa vontade do clã -, agora o MP-RJ verificou que, de 2007 a 2009, Flávio teria gasto apenas R$ 195,13 por mês, quando ele quase não teria usado serviços bancários.
Conclusão: inexplicável predileção pelas
transações em espécie, que visam dificultar o mapeamento das mesmas pelos
órgãos de controle fiscal.
De todas as
maracutaias de Bolsonaro para livrar a cara de seu primogênito, a pior aconteceu semana passada, quando o corregedor-geral do TJRJ, desembargador
Bernardo Garcez - que vai julgar a ação contra Flávio -, atendeu ao pedido de encontro da Presidência da República, “para
que a Corregedoria integre o Comitê de Modernização de Ambiente e Negócios”.
Alguém acredita nisso?
A conversa
com o presidente, prevista para levar meia hora, durou duas. Com fanfarronices
como a do desembargador escondido atrás de pilastras, em vã tentativa de despistar
jornalistas, de quem ele também fugiu na saída.
Faz lembrar a patética reunião, também no Palácio do Planalto, com o general Augusto Heleno e Alexandre Ramagem, para colocarem o GSI e a Abin a serviço das advogadas de Flávio.
O objetivo era encontrar fraudes nas informações fornecidas pela
Receita Federal sobre as movimentações financeiras do então deputado.
Não foi à
toa que a prisão de Fabrício Queiroz, achado na casa de Wassef que, até
hoje não explicou o que o policial fazia lá, mudou da água para o vinho o
comportamento de Bolsonaro.
Nunca mais se viu o presidente falando “já deu”, “agora só falta o fuzil”, e por aí vai.
Sim, por que o esquema montado por Queiroz – até hoje não foi explicado o
depósito de R$ 89 mil na conta da primeira-dama – não se restringia a Flávio.
Era usado por toda o clã, com seu estranho hábito de só fazer operações em espécie.
Queda de
Trump, derrota nas eleições municipais e ...possível prisão de Flávio. Vai sobrar o quê de
Bolsonaro?
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