Salles, vilão do Meio Ambiente
Um breve resumo da trajetória do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles explica o caos ambiental vivido pelo Brasil nos últimos dois anos.
Formado em Direito, começou a carreira política como secretário particular do então governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB). Em 2016, já secretário do Meio Ambiente de SP, foi acusado de fraude no processo do Plano de Manejo da APA de Várzea do Rio Tietê, que o condenou por improbidade administrativa.
Em 2018 ano se candidatou a deputado federal pelo Partido Novo. Não foi eleito, o tom violento de sua campanha, porém, chamou a atenção de Bolsonaro, que o convidou ao cargo de ministro do Meio Ambiente.
Seu primeiro grande feito foi absolver o presidente de uma multa por pescar em local proibido. O responsável pela multa foi exonerado.
O início de
sua gestão foi marcado pelo desmonte de órgãos ambientais e pela proibição de órgãos
públicos de falar com a imprensa. Em seguida exonerou Ricardo Galvão, chefe do
Inpe, depois que o órgão divulgou um aumento de 278% do desmatamento da
Amazônia de 2018 a 2019.
Exonerou ainda dois chefes do Ibama, responsáveis por combater o garimpo ilegal em
terras indígenas. Decretou a garantia da lei e da ordem, passando o combate ao desmatamento e contenção das queimadas do ICMBio e Ibama às Forças Armadas e
Ministério da Defesa.
Deixou de
aplicar R$ 1,6 bilhão na Amazônia, destinados a ONGs que combatem e previnem o desmatamento da floresta. O resultado da política
de Salles para a Amazônia emerge em agosto de 2019, quando fazendeiros e
grileiros incendiaram parte da floresta e a fumaça desse incêndio transformou o
dia de São Paulo em noite, no chamado “Dia do fogo”.
O governo
levou 41 dias para conter o derramamento de mais de 4 mil toneladas de óleo no
segundo semestre de 2019. E Salles acusou o Greenpeace pela tragédia, sem
provas.
Em abril de
2020, Salles sugeriu, em reunião ministerial, que o governo aproveitasse o foco
da mídia na pandemia para ‘passar a boiada’. Os incêndios em terras indígenas
aumentaram em 76% durante a pandemia.
Em setembro
de 2020 foi a vez do Pantanal arder em chamas. Sua importância se deve à quantidade de espécies endêmicas que abriga. Isso fora a tentativa de
revogar decretos de proteção ambiental em áreas de mangue e de restinga.
Em 2020, o governo gastou só 0,4% do orçamento para políticas ambientais, confirmando que os desastres ambientais são parte do projeto de Salles e de Bolsonaro para o Brasil.
Uma vilania atrás da outra, que explicam por que chegamos ao ponto que chegamos.
O vilão perfeito! Dá pra imaginar pior? Sempre dá, mas ele é prato feito.
ResponderExcluirE continua por cima, pq faz o qye o chefe quer...
ResponderExcluirTem gente que já nasce ruim e esse canalha é a prova disso.
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