À Revolta pela Vacina!

 


É inacreditável que após esse festival de erros com a vida dos brasileiros na pandemia a popularidade de Bolsonaro permaneça estável. Gostaria de ver a cara quando quando o primeiro paulista se vacinar...A conta, porém, virá após o fim do auxílio emergencial. Assim mesmo, como é possível que a população não enxergue que o governo está se lixando para a saúde dos brasileiros e só pensa em reeleição? E que Bolsonaro não perceba que a vacina é o único jeito de destravar a economia?

Nunca é demais lembrar o que tem acontecido por aqui desde que a pandemia se instalou. O negacionismo começou por negar a gravidade da doença, “uma gripezinha”, que depois Bolsonaro disse que não disse, “não sou coveiro” e outras pérolas talvez menos importantes que os fatos: a troca de ministros da Saúde em meio ao caos por não quererem recomendar a cloroquina, hoje abandonada nos depósitos, e por pregarem o isolamento – até agora a única maneira segura de evitar o contágio.

Mandetta previu que no ritmo em que o governo conduz a crise sanitária chegaríamos aos 180 mil mortos. E já passamos da marca. Dória, o governador de São Paulo, ofereceu a CoronaVac ao ministério da Saúde, que aceitou, porém, foi desautorizado pelo presidente e o governo ainda ameaça confiscar o imunizante.

Nem agora que os ex-negacionistas Boris Jonhson, no Reino Unido, assim como o ídolo Trump começaram a vacinar no Reino Unido e nos EUA – assim como o Canadá, México, Arábia Saudita e Bahrein - cai a ficha de Bolsonaro. Mantém seu pau mandado à frente do ministério da Saúde, que até agora só fez abandonar testes que vencem a validade, a cada dia diz uma coisa diferente sobre um mambembe plano de vacinação de autoria ignorada, sequer com data para começar. Tudo por que o negacionismo permanece, agora com o boicote à vacinação...      

No meio de tanta confusão, um grupo de 36 especialistas citados no tal plano diz ter ficado surpreso ao saber do documento pela imprensa. Já o Ministério da Saúde alega que pesquisadores foram convidados a discutir a estratégia, mas "sem poder de decisão". Por que quem decide é um general, que questiona se haverá demanda para a vacina. 

Eu quero me vacinar, assim como meus pais, filhos, netos e todos os meus entes queridos. E você?  Se aproxima a hora de organizar a Revolta pela Vacina, o que será muito facilitado pelas redes sociais. Quem se habilita, vamos nessa?

Comentários

  1. O Brasil é um país de ignorantes, muitos deles, letrados.

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  2. Sim, constatamos isso no volume de gente com ensino superior que continua apoiando Bolsonaro

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