Salve-se quem puder!

 



Ontem, Gabeira pinçou exemplos que põem em dúvida a sanidade do presidente, nesse momento, por sinal, em que ele anuncia sua intenção de encerrar os programas de saúde mental pelo SUS...Assim como Collor assombrou o Brasil com olhar insano na TV, imagens e falas de Bolsonaro têm surpreendido aos que o observam e escutam.

“Sai das solenidades correndo e olhando o relógio. Se detém para olhar o céu, cercado de seguranças, acena para o vazio da Esplanada. Foi visto falando no ouvido de um Dragão da Independência e, se há mulheres bonitas na solenidade, lança olhares sedutores .” 

Fora o desabafo: “Minha vida é uma desgraça. É problema o tempo todo, não tenho paz para absolutamente nada”.

O fato de até hoje não ter reconhecido a vitória de Biden nos EUA pode não significar muitas coisa, afinal, ele continua a copiar Trump. Já a ameaça de pólvora contra o país mais poderoso do planeta é de estarrecer, assim como torpedear a vacina, única maneira de conter a pandemia.

As barbaridades de Bolsonaro, contudo, não vêm de hoje. “Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”, frase que ele disse que não disse. "Pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado não precisaria me preocupar”, nesse caso, quem diria, ele acertou. 

Passou invicto pela Covid-19. E logo teve uma recaída: “Temos uma pequena crise, muito mais uma fantasia, que não é isso tudo que a mídia propaga.”

Continuou firme e forte no negacionismo: “Esse vírus trouxe uma certa histeria. Alguns governadores tomam medidas que vão prejudicar muito nossa economia.” E se superou com essa: “Brasileiro tem que ser estudado, não pega nada. Você vê o cara pulando em esgoto e não acontece nada com ele. Já tem anticorpos que ajudam a não proliferar isso aí.”

Como uma metralhadora giratória, prosseguiu. “O vírus está aí. Vamos ter que enfrentá-lo como homem, não como um moleque (...) todos iremos morrer um dia”. - “Não sou coveiro”. “Eu tenho que dar o exemplo. Realmente apertei a mão de muita gente para mostrar que estou com o povo”.

 “Tá com medinho de pegar o vírus? Tá de brincadeira. (...) Não vai fugir disso”. “Infelizmente tem morrido gente (...) ninguém falou que ia ser diferente”. "Parece que está começando a ir embora a questão do vírus." "Tem gente potencializando os óbitos."

Maluco ou não, só resta uma coisa a nos brasileiros: salve-se quem puder!

 

 

 

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