Mea culpa
Caros
leitores, hoje, excepcionalmente, não haverá post. Ontem, Em meio àquela
loucura de troca de ministros, recebi um vídeo de uma amiga querida
que seria do general Braga Netto. Ele incitava o ‘povo’ a dar um golpe a
favor de Bolsonaro. Só depois de publicado soube que era fake.
Geralmente o texto está pronto de véspera, no dia de postar faço apenas algumas reparações. Hoje acompanhei todo o noticiário cedinho e fiquei ainda mais
escandalizada com o tal vídeo. Especialistas atribuíam a queda de Fernando
Azeredo Silva do ministério da Defesa a sua falta de reação diante da
entrevista do general Paulo Sérgio, ao falar de uma terceira onda de Covid no
país. E à busca por uma terceira via em 2022 por generais
da reserva – Mourão incluído -, além da discordância em demitir Edson Pujol, que hoje entregou o cargo junto aos comandantes da Marinha e da Aeronáutica, e à recusa em apoiar o estado de sítio.
E, claro,
todos destacavam a frase “preservei as Forças Armadas como instituições de
Estado" de Azeredo Silva, que é o que se espera de qualquer um que ocupe o cargo. A fala de Braga Netto - ele também considerado da ala da legalidade - era tão provocadora que eu devia ter desconfiado. Me perdoem. Prometo ser mais rigorosa daqui para a frente.
Aliás, conforme o Lauro Jardim, Azeredo Silva é muito mais influente sobre seus comandados do que Braga Netto.
Meu único consolo foi
o comentário de um amigo querido: “Mas estão tentando”. Sim, nesse sentido, o
vídeo não deixa de ser mais um sintoma.
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