A rua pode nos salvar

 




As oscilações de popularidade de Bolsonaro são proporcionais às mortes por Covid, conforme detectou pesquisa do PoderData. Ela indica, portanto, que o presidente poderia estar surfando na onda se tivesse investido nas vacinas e na vida. E não em remédios ineficazes, nos ataques às máscaras, ao distanciamento e na morte.

 “A pandemia tomou uma proporção que afeta todos os aspectos das vidas das pessoas. Então, a percepção sobre melhora ou piora da situação serve como régua para que as mesmas avaliem o desempenho do governo”, afirma Rodolfo Costa Pinto, coordenador da pesquisa, ao Poder360.

O estudo cruzou os casos de Covid e de mortes com os dados que avaliavam o presidente desde abril de 2020, em pesquisas quinzenais. A conclusão não deixou dúvidas: a relação é direta entre a situação da pandemia e a aprovação de Bolsonaro.

Com o meio milhão de óbitos e quase o dobro de manifestantes nas ruas do 19J, o presidente deve estar vivendo seu inferno astral e buscando as técnicas de Steve Bannon e Olavo de Carvalho para se recuperar do baixo astral. Todos já sabemos que a mágica é criar uma crise que funcione como cortina de fumaça para a opinião pública. Já o gado não tem problema. Está sempre pronto a aplaudir qualquer ato do mito.

Voltando à pesquisa, um dos piores momentos ocorreu em junho de 2020, quando a primeira onda condenou Bolsonaro a 48% de rejeição. No fim de outubro, com a queda das mortes, a popularidade voltou a subir. Já com o agravamento da situação, em abril último, a reprovação subiu a 55%.

E, para os que apostam que Bolsonaro já é carta fora do baralho, Costa Pinto acredita que o presidente poderá voltar a ser favorecido quando o país conseguir controlar a pandemia – apesar de suas ações em sentido contrário, como a manutenção da furada defensa da imunidade de rebanho. Sem falar na canetada para o Bolsa Família, a R$ 300.

Resta, porém, o imponderável. Nele se incluem os danos energéticos da crise hídrica e o crescimento dos movimentos nas ruas. Nosso compromisso, portanto, é investir nas manifestações. A propósito: quando será a próxima?

Comentários

  1. Antonio Claudino de Jesus

    #ForaBolsonaro. Genocida

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  2. Maria Christina Monteiro de Castro
    concordo não. Na minha opinião, não é ainda hora de manifestações de rua. Viram risco...Temos que nos manifestar na imprensa, aqui, nos grupos onde vivemos. Rua ainda não

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  3. Diana Aragão
    Exato. so o povo nas ruas derrubara o genocida.

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  4. Célio Baptista
    As instituições republicanas do Brasil precisam também fazer a parte delas. Desde o impeachment fraudulento em 2016 e a perseguição e prisão de Lula por lava jato e Sérgio Moro, as instituições se mostram inertes diante de tantas ameaças ao mundo civilizado e destruição da vida civilizada no Brasil. OAB, cadê vocês?

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  5. Aparecida Chagas
    #fora Bosolmerda Fora Praga do diabo #fora #Bosollixo e #fora Bosolnario mentiroso imbecil safado podre verme vírus #fora Bosolmerda Fora Praga do diabo #fora #Bosollixo e #fora Bosolnario mentiroso #fora #Bosollixo e

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  6. Carlos Aurélio Tápias Pupa
    #ForaBol卐onaroGenocida

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  7. Carlos Aurélio Tápias Pupa
    #ForaBolsonaro

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  8. Jussara Domingues

    Que lindo ver o verde amarelo surgindo nas manifestações

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  9. Antonio Claudino de Jesus

    #ForaBolsonaro. Genocida

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  10. Maria Helena Malta
    Nota oficial da ABI
    Renuncie, presidente!
    Descontrolado, perturbado, louco, exaltado, irritadiço, irascível, amalucado, alucinado, desvairado, enlouquecido, tresloucado. Qualquer uma destas expressões poderia ser usada para classificar o comportamento do presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, insultando jornalistas da TV Globo e da CNN.
    Com seu destempero, Bolsonaro mostrou ter sentido profundamente o golpe representado pelas manifestações do último sábado. Elas desnudaram o crescente isolamento de seu governo.
    Que o presidente nunca apreciou uma imprensa livre e crítica, é mais do que sabido. Mas, a cada dia, ele vai subindo o tom perigosamente. Pouco falta para que agrida fisicamente algum jornalista.
    Seu comportamento chega a enfraquecer o movimento antimanicomial – movimento progressista e com conteúdo profundamente humanitário. Já há quem se pergunte como um cidadão com tamanho desequilíbrio pode andar por aí pelas ruas.
    Mas a situação é ainda mais grave: esse cidadão é presidente de um país com a importância do Brasil.
    Diante da rejeição crescente a seu governo, Bolsonaro prepara uma saída autoritária e, mesmo a um ano e meio da eleição, tenta desacreditar o sistema eleitoral. Seu objetivo é acumular forças para a não aceitação de um revés em outubro de 2022.
    É preciso que os democratas estejam alertas e mobilizados.
    Diante desse quadro, com a autoridade de seus 113 anos de luta pela democracia, a ABI reitera sua posição a favor do impeachment do presidente. E reafirma que, decididamente, ele não tem condições de governar o Brasil.
    Outra solução – até melhor, porque mais rápida - seria que ele se retirasse voluntariamente.
    Então, renuncie, presidente!
    Paulo Jeronimo
    Presidente da ABI

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  11. Claudeni Ferreira
    Fora genocida do inferno fora bostonaro

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  12. Matildes Dias
    Genocida bando de miliciano o chefe é o genocida

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  13. Celi Ribeiro
    #ImpeachmentBolsonaroUrgente

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