Desembarque do Centrão
Que a fidelidade nunca foi um traço do Centrão todos sabemos. Basta o apoio aos governos FHC, Lula e Dilma para confirmar. É verdade que Bolsonaro aprimorou o jogo para manter a coesão do grupo.
Só que diante do derretimento do presidente não há orçamento paralelo que compense, sobretudo após as denúncias dos irmãos Miranda.
Se
comprovada a participação do líder do governo, Ricardo Barros, no milionário
esquema de corrupção, enquanto as ruas ampliam o volume do Fora Bolsonaro,
analistas políticos crivam o abandono do barco pelo grupo.
Melillo Dinis, do portal Inteligência Política, diz no Correio Braziliense que o rompimento de Lira com Bolsonaro não envolve o “se”. Seria uma questão de ‘quando’.
“O namoro já mudou”, sustenta Dinis. “Antigamente Lira,
para ser eleito e construir suas relações internas e externas na Câmara, era
fiel a Bolsonaro." Agora, segundo ele, Bolsonaro é quem precisa ser fiel a
Lira. "E ambos vão se trair”, prevê.
Conta
final: o custo seria maior que o benefício? A tendência seria a primeira opção. O desembarque do grupo no governo começou em março, coroado pela troca de ministros que
levou embora o nefasto Ernesto Araújo, e com a chegada de Flávia Arruda,
indicada por Lira à secretaria de Governo.
A
tacada decisiva de fidelização veio da parceria de Fábio Faria com Ramos e Rogério Marinho. Daí nasceu a
jogada do orçamento secreto - sob investigação na CPI, MP e TCU -, que permitiu o acesso de gordos nacos por essa tropa,
para manter o apoio de seu respectivo eleitorado.
O majoritário PP no Centrão renasceu como ficha limpa após seu envolvimento com a diretoria da Petrobras, além de outras empreiteiras e subsidiárias denunciadas pela Lava a Jato.
O líder Arthur Lira ascendeu à presidência da
Câmara; Ricardo Barros à liderança do governo na Câmara e o presidente
da sigla, Ciro Nogueira, defende Bolsonaro com unhas e dentes na CPI. Integram ainda o grupo o PL e o PTB.
O
avanço das investigações sobre a Covaxin tem o potencial de atirar o
presidente ao mar, sem que o Centrão se disponha a lançar a boia da salvação. Pode ser só uma questão de tempo.
Cesar Pinho Dos Santos
ResponderExcluirMuito boa análise.
Anderson Batista
ResponderExcluirPode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "EU ESTOU COMPROMETIDO EM MUDAR O BRASIL E ISSO SIGNIFICA UNIRNOSSO POVO EM TORNO DE IDEIAS, SAIR DESSA BRIGADE ÓDIOS E PAIXÕES PARA DEBATER O FUTURO!"
Guilherme Abritta
ResponderExcluirDesculpe mas só acredito vendo.. Na verdade pode até ser uma manobra de retirar ele, pra diminuir a polarização em 22 e a direita ter alguma chance.. Mas não sei...
Douglas Lima
ResponderExcluirAcho difícil já que a opinião pública não mudou, quem era contra continua contra mas par só gado nada disso abala, no caso da Dilma ela deixou investigar todo mundo e eles precisavam "estancar a sangria" de qualquer jeito, e o Temer tinha uma proposta bem melhor pq centrão, eu não vejo ainda o centrão se mobilizando para outro impeachment infelizmente
· Responder · 2 h
ResponderExcluirRita DE Cassia Avila
#srjairjaera
Armando Carvalho
ResponderExcluirQue análise política tosca !
Pena que vc não aproveitou o espaço para fazer a sua...
ExcluirPedro Gontijo
ResponderExcluirMuito cedo ainda , espero que parem de serem cumplices do genocida, , tomara ....Este pessoal gosta muito de dinheiro...
Sílvio Júnior
ResponderExcluirPode ser uma captura de tela do Twitter de 1 pessoa e texto que diz "Fernando Horta @FernandoHortaOf Foi só ADVOCACIA ADMINISTRATIVA, PREVARICAÇÃO, PECULATO, VAZAMENTO DE INFORMAÇÃO SIGILOSA, INTIMIDAÇÃO DE TESTEMUNHAS, CORRUPÇÃO PASSIVA, FORMAÇÃO DE QUADRILHA... Ainda bem que não é pedalada fiscal. Imagina... 11:03 26 jun. 21 Twitter Web App"
Naira Santos
ResponderExcluirA população brasileira, não pode esperar mais. Fora Bolsonaro genocida.
Claudia Mara
ResponderExcluirEspero que afunde, levando juntos todos os apoiadores...
#ForaBolsonaroeSuaQuadrilha
#forabolsonaroeseusapoiadores
Elizabeth Câmara
ResponderExcluirEssa é a conhecida prática do centrão.
Lelia Klausner
ResponderExcluirTomará .... sem esperanças que esse ser abjeto sofra impeachment
Raymar Bentes
ResponderExcluirQuem é fiel na política???
Bolsonaro não resiste até o fim do ano.
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