Racionamento à vista
Em 2001 ainda vivíamos no
embalo dos efeitos do Plano Real que elegeu FHC, em 1994, quando fomos obrigados
a conviver com um racionamento de energia, de julho a fevereiro de 2002.
As crises hídricas já ocorriam e foi a única alternativa para o governo nos
poupar de um apagão. Na época, a solução encontrada foram as usinas
termoelétricas, que passaram a ser acionadas nos períodos de estiagem.
Agora, mergulhados nos quase 500 mil óbitos da péssima gestão da pandemia, com a inflação voltando a exibir seus tentáculos e turbinada pela alta da energia, o governo prepara uma MP ao aparentemente inevitável racionamento para superar a maior crise hídrica já vivida pelo país em 91 anos.
O pacote vai incluir amplos poderes ao ministério
das Minas e Energias, que passará a dispensar a expertise da Agência Nacional
de Águas e do Ibama. E continuará a recorrer às custosas termoelétricas, quando
nesses 20 anos desenvolvemos alternativas limpas como a solar e eólica,
abundantes e baratas em nosso país.
Se há dois pênaltis cometidos
por FHC foram não se precaver para evitar o racionamento - como volta a ocorrer, só que dessa vez acompanhado de inflação e pelo morticínio -, e forçar a barra para sua reeleição, que nos condena ao possível pesadelo de um segundo mandato de Bolsonaro (esconjura!).
E o pior é que aparentemente a
crise hídrica tem tudo a ver com a macabra atuação do ministro da motosserra, Ricardo
Salles. Embora admita que não é possível relacionar diretamente a seca nos
reservatórios à destruição das florestas, o climatologista José Marengo
ressalta, no UOL, que a Amazônia “é importante fonte de umidade para o interior
da América do Sul”. O desmatamento, portanto, torna mais frequente a expectativa de estiagens como
essa.
Já o físico Pauto Artaxo aponta
o aumento da temperatura e a alteração global no ciclo hidrológico como fontes
de impacto ao Brasil, com redução das chuvas sobretudo no Nordeste e na região
Central do país: “Todos os modelos climáticos mostram que o aumento da
temperatura (acentuada pelo desmatamento) reduz a precipitação no Brasil central”.
Ou seja, se a suspeita de
contrabando de madeira ilegal e a destruição de nossa legislação ambiental, com
a consequente reação negativa dos investidores internacionais, não são motivos
consistentes para a queda de Salles, será que a crise hídrica poderia ser mais
um argumento? Ou a dupla vai continuar firme no seu propósito de matar e desmatar?
Flavio Klein
ResponderExcluirBom, se negam a pandemia claro que não negar o efeito estufa. Pior que já vi em grupos pessoas dizendo que a Amazônia é enorme e vão levar anos para terem problemas. Impressionante o pensamento dos seguidores desse governo.
Shirlei Aparecida Cardoso
ResponderExcluirSeria cômico, senão fosse trágico.
Regina Costa
ResponderExcluirDestruidores
Lucas Moreira
ResponderExcluirEnviar A sua cabecinha e no meu ombro chora...
Charles Lemos Santos
ResponderExcluirDupla de bandidos.
Coló Farias Clodair Eduão
ResponderExcluirSÓ NA MAMATA
Pedro Lerino
ResponderExcluirDois cu de cachorro
Genival Tavares Dos Santos Santos
ResponderExcluirdois safados, um rouba e o outro esconde.
Luciane Pedroso Perlin
ResponderExcluir🤮🤮
Regina Costa
ResponderExcluirDestruidores
Maria Cristina Salles
ResponderExcluir🤮NEFASTOS IRRESPONSÁVEIS HIPÓCRITAS SÃO TRAIÇOEIROS E COVARDES
Bárbara Lomba
ResponderExcluirObjetivo de governo alcançado! Vão continuar devastando o país. Nada consegue pará-los. É governo fascista mm.
Nilton Trajano
ResponderExcluirDois lixos. Um bandido protegendo o outro
Klaudio Hows
ResponderExcluirSao infernal essas duas bonecas
Sikueira Sikueira
ResponderExcluir2Arrumbados