PGR resolve trabalhar
Após ser acusada de omissão ao sustentar que Bolsonaro não pode ser
criminalizado por não usar máscara em locais públicos, a subprocuradora Lindôra
Araújo parece que resolveu arregaçar as mangas. Isso às
vésperas da sabatina que deve reconduzir o chefe, Augusto Aras, à sua
segunda gestão como PGR, mesmo sem constar da lista tríplice.
Ou ela resolveu trabalhar, ou se envergonhou do papel que tem desempenhado, ou quer fugir da Justiça, ou tudo junto. Araújo enviou ao STF um Raio X das movimentações antidemocráticas, deu nome aos bois e mostrou que eles sabem muito bem o que acontece. Só que até então não faziam nada. Por quê será?
Começa pela live “Vamos fechar Brasília”, de 7 de
julho, onde Marcos Antônio Pereira Gomes usa como pretexto a greve dos
caminhoneiros que pararia o país para incitar seus seguidores a invadirem o STF e
o Congresso. Manda “partir pra cima” dos senadores Omar Aziz
e Renan Calheiros.
Já em 25 de julho, ela cita reunião de 20 pessoas
em um hotel em São Paulo, quando o cantor Sérgio Reis – a quem pagamos uma
prótese peniana com nossos impostos – ecoa as ameaças de Marco Antônio. O caldo
engrossa em 13 de agosto, quando Reis ameaça: 'vai parar tudo. Não só Brasília,
o país. Nada nunca foi igual ao que vai acontecer’.
A PGR denuncia ainda outros envolvidos com movimentos antidemocráticos e doações de particulares para financiar a paralisação dos caminhoneiros, recursos que iriam para o site “Brasil Livre”. Lá, é possível saber quantos participam do esdrúxulo movimento. Eles só fingiam não saber de nada...
Enquanto isso, o presidente e os militares põem em
prática a chamada “janela de Overton”, que visa normalizar uma situação que poderia soar absurda, como lembra o jornalista Pedro Doria. No caso, um golpe. Começa pelo desfile de
tanques sucateados, típico de uma República de Bananas.
Depois, Bolsonaro fala em ‘contragolpe’ e o general
Heleno defende a descabida tese de que as Forças Armadas são um poder
moderador. Nisso, Braga Netto diz que a ditadura, para ser ditadura, deveria
ter matado mais. O arremate é de outro general, Luiz Carlos Ramos, para quem ditadura
ou democracia não passam de questões semânticas.
Que terreno movediço é esse em que estamos pisando? Em quem confiar? De onde virá a
próxima armadilha?
Arnaldo Moreira]
ResponderExcluirSó porque está com medo da sabatina no Senado. Me engana que eu gosto.
Sonia Regina Gomes Soares
ResponderExcluirBoa pergunta
Dirceu Ortiz
ResponderExcluirTudo para conseguir a reeleição de Aras
Teresa Galvão de Berrêdo
ResponderExcluirUm desaforo reelegerem esse vassalo do capeta!
Maria Das Graças Sousa
ResponderExcluirMisericórdia
João Batista
ResponderExcluirMeu amigo a coisa tá ficando preta,,,
ResponderExcluirIvaneide Freire da Silva
BOLSONARO JÁ CAIU!
Marco Antonio
ResponderExcluirDOIS VERMES NOJENTOS!!!
Joao Paulo Santos
ResponderExcluirDuas caras de bandidos.
Prevaricam em suas funções.
Blindam o PAPAI... o resto que se exploda.
Maria Lucena
ResponderExcluirQuadrilha de mafiosos