Apesar de você, nos vacinamos

 


Apesar de todo o esforço contrário de Bolsonaro, chegamos ao último domingo com 49% da população brasileira totalmente vacinada, ou 104.429.429 imunizados.

O feito, como se sabe, deve-se ao Programa Nacional de Imunização do SUS, mesmo com os esforços do governo para dinamitar sua comprovada eficiência, especialmente durante a gestão do ministério da Saúde pelo general Pazuello.

“O Brasil possui uma longa história de disponibilidade de vacinas no sistema público de saúde. O PNI existe desde a década de 1970. Está na cultura do brasileiro imunizar-se", diz o infectologista André Bom no Correio Braziliense. 

A situação brasileira é bem diferente da americana e da francesa, onde o negacionismo ainda pesa, apesar de ambos os presidentes estimularem a vacinação.

Pesquisa realizada em julho nos EUA mostrou que 33% dos americanos não querem se vacinar, 57% deles, republicanos. Na França, mais de 200 mil pessoas participaram de ato em agosto contra a lei que cria o passe sanitário e exige vacina em atividades culturais e de lazer.

Por aqui já são 156.351.365 vacinados com a primeira dose, ou 73,3% da população, com a CoronaVac, Astrazenica, Pfizer e Janssen em 260.350.447 doses ministradas no país.

São Paulo lidera os imunizados: 63,1% da população está totalmente vacinada, na outra ponta, o Amapá, com 26,6%.

Medo de efeitos colaterais e falta de confiança em produtos desenvolvidos com tal velocidade são alguns dos argumentos usados pelos negacionistas.

O fato é que a pandemia já dá sinais, ufa, de ceder no planeta. Paralelo à vacinação, contudo, ainda são necessários o uso de máscara, cuidados com álcool gel e distanciamento social.

A boa notícia, segundo a microbiologista Natalia Pasternak informa em sua coluna no Globo, é que apesar do sucesso da atual geração de vacinas em conter a pandemia, já surgem embriões de uma segunda geração de imunizantes.

Na Califórnia, por exemplo, foi desenvolvida uma plataforma baseada em vírus que atacam plantas ou bactérias, o que facilita a manufatura da vacina. Os vírus são os portadores de fragmentos da Sars-CoV-2, que devem provocar resposta imune em humanos.

Apesar de apontado pelo óbito de milhares por seu negacionismo – até hoje Bolsonaro não se imunizou e continua a propagandear a cloroquina -, para nossa sorte ele é incapaz de convencer os brasileiros a não se vacinarem.   

Comentários

  1. Igual. Sem se vacinar, sem usar máscara e fazendo propaganda da cloroquina. Inacreditável!

    ResponderExcluir
  2. Maria Cecília Caleffi
    #VivaOSUS #ElesNuncaMaisENós

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Starlink dança e Musk surta

Tudo muito inverossímil

Pela Internacional Democrática