E se Bolsonaro renunciar?
Para quem
tem demonstrado tanta fome de poder a hipótese pode ser considerada remota.
Porém, não impossível.
Embora não
seja dos mais bem dotados em matéria de QI, de bobo Bolsonaro não tem nada.
Melhor do que nós, simples mortais, ele tem observado o cerco que se fecha ao
redor de si e dos filhos, com grande chances de cadeia para todos.
Assim
sendo, a perda do foro especial seria questão de vida ou morte para ele e para o clã, que a cada dia usufrui
mais de suas rachadinhas em mansões mirabolantes e imóveis que jamais poderiam adquirir
com seus próprios salários.
César Maia
sinalizou com um pacto. De um lado, Bolsonaro abriria mão de concorrer às
eleições de 2022. De outro, teria assegurada a sua liberdade e a dos seus. Dória foi mais longe.
Mesmo sabendo
que por enquanto tudo não passa de fofoca, que já circula em Brasília, a
ideia seria o capitão concorrer ao senado. Com isso, teria de se desincompatibilizar
do cargo em 31 de março de 2022. Ou arriscar o 1º de abril.
Assim,
Hamilton Mourão assumiria o comando, de uma certa forma, para alívio geral da
nação e, sobretudo, dos militares. O atual vice nomearia um ministro da
Economia capaz de virar o jogo em que nos afundamos. E a paz voltaria reinar.
Acrescento o comentário do historiador Daniel Aarão Reis, para quem o mais provável ("que corre por ai") seria o fim da reeleição o que impediria Bolsonaro de se candidatar.
Enquanto isso,
a esquerda se digladia. Provavelmente sob a batuta do marqueteiro João Santana,
ex de Lula e Dilma, Ciro jogou m...no ventilador, ao acusar Lula de conspirar pelo impeachment de Dilma Roussef.
Foi o que
bastou para ser alçado às manchetes de todo o país, entre os desaforos
proferidos por todas as partes.
O que Dória
propôs como um 'sonho' ganha curiosíssimos contornos, com as possíveis viradas
no tabuleiro que se sucederiam. O próprio Mourão poderia vir como candidato
de Centro-Direita, enquanto o segundo turno estaria sujeito à entrada em cena
do PSDB, MDB, PDT, Podemos e Cidadania.
Daniel Aarão Reis
ResponderExcluirImprovável. Possível é o que corre por aí: propor o fim da reeleição e não se candidatar por impedido, voltando em 26.
Sei que é improvável, embora não seja impossível...
ExcluirCenário péssimo no meu ponto de vista, Mourão presidente substituindo Bolsonaro.
ResponderExcluirA máscara de salvadores da Pátria precisa cair. Gopistas!
ExcluirTrabalhadores em causa própria posando de bons moços. Inimigos da democracia.
Concordo, complicado, mas é a lei, o vice assumiria. Temporada de milicos no poder sem subterfugios. Mas acho que nao rola nada disso
ExcluirSou contra o impeachment. Bolsocaro tem que sangrar nas urnas, isso se não surgir uma das hipóteses de seu eventual afastamento que seria providencial.
ResponderExcluirSim, mas o medo é ele se reeleger com os privilégios do cargo
ExcluirM Christina Fernandes
ResponderExcluirEssa tá difícil de comentar, costumo errar quando se trata de Bolsonaro, apostei que ele não teria a menor condição de se eleger e quebrei a cara. Acho que sua vaidade não vai deixar que ele renuncie.
Quanto à m. no ventilador não acho que foi, sem ser da área jornalística, sem fontes de informação, sempre achei que Lula conspirou contra a Dilma. Afinal, ele um grande e competente político, ela não entende nada da política suja.
A m...no ventilador, acredito, são informações que ele de fato tem. Poucos têm a proximidade de Ciro para falar sobre esses bastidores. É lamentável que a esquerda se rache nessa hora que precisamos tanto de união contra Bolsonaro, mas é um retrato da realidade, não tem como fugir...
ExcluirJoão Carlos Viegas
ResponderExcluirHá um boato de que seria candidato a deputado. A senador teria muita exposição.
João Carlos Viegas Confesso q qq coisa que signifique afastamento do cargo máximo é um alívio, mas acho que ele não larga a rapadura
ExcluirCelina Côrtes
ExcluirJoão Carlos Viegas Nunca governou. Só faz campanha
Sonia Benevides
ResponderExcluirDe boato a fake news a diferença está na intenção e na velocidade de espalhamento. Na verdade sabemos muito pouco sobre nosso país continental e até sobre nossa cidade. Vejo muitas opiniões que jamais tocam no peso do voto feminino agora que as mulheres são maioria não só em número quanto em escolaridade por exemplo.
Jamari França
ResponderExcluirSe renunciar perde a imunidade, uma das causas de ele se agarrar ao poder e fazer campanha desde já é pq ele e filhos precisam da im(p)unidade.
Tem razão. É mesmo muito improvável, porque do que ele mais precisa é de imunidade. Sabe que está ferrado.
ExcluirMaria Luisa Nabinger
ResponderExcluirE vai perder as regalias?
ResponderExcluirRicardo José Lopes Clemente
Será que estamos virando um bando de bobonautas?