Horizonte da terceira via
Segundo o
Antagonista, a nova missão de Carlos Bolsonaro é detonar a terceira via nas
redes sociais. Para quem está por baixo da carne seca em relação a Lula, tudo o
que o presidente não quer é mais um concorrente ao seu projeto de reeleição.
É o
cientista político Carlos Melo, do Insper, quem atualiza, no Canal Meio, a quantas anda este
cenário.
João Dória acompanha o despontar de seu concorrente nas prévias do PSDB, o gaúcho Eduardo
Leite. “Ele tem crescido porque não teria a rejeição de João Dória”,
diagnostica.
“O
problema de Dória é que ele se elegeu prefeito batendo fortemente no PT e na
esquerda. E repete como governador. Há um campo progressista que torce o nariz
para Doria, que também se incompatibiliza com a direita”, completa.
Melo admite
achar que não haveria espaço à terceira via – que ele prefere não chamar assim
por ela não ocupar um terceiro lugar – pela tendência de Lula a buscar o
centro.
“Lula, porém, não tem feito o movimento de um governo mais amplo. Isso deixa uma
brecha para que um nome alternativo se coloque. Sobretudo se Bolsonaro se
inviabilizar política ou juridicamente”, analisa.
O
especialista vê espaço para Leite, para Ciro, que já parte do patamar de 8% em
sua quarta eleição, e tem “ficado de olho” também em Rodrigo Pacheco, como contraponto a Bolsonaro.
“Como
mineiro, ele não tem nem o sorriso do JK ou a sagacidade de Tancredo Neves. Mas
tem um operador (Kassab) que não pode ser desprezado”, avalia. Ontem,
por sinal, Pacheco deixou o DEM, que virá a ser Aliança Brasil
Sobre a
disputa Lula X Bolsonaro – que remete à polarização Dilma e Aécio de 2014 -, Melo vê o
candidato do PT favorecido pelo “bode na sala”. No caso, Bolsonaro.
“Talvez
isso possa lhe dar um salto alto, acreditar que pode ganhar sem precisar de
ninguém. É um grande erro”, aponta.
E aos que
acham que Bolsonaro é um pato manco, sem chances de se reeleger, o cientista
adverte: Presidente nunca é carta fora do baralho. Na pior das hipóteses, ele
terá 15% no segundo turno.”
Na sua
opinião, o que precisamos fazer é evitar o pesadelo. "O Brasil precisa ser
reconstruído.”
Só isso será um trabalho gigante.
👍
ResponderExcluirAs nuances da política e da politicagem vão estar em alto relevo no quadro de 2022
ResponderExcluirCertamente teremos um show de baixarias pela frente
ExcluirO que mais impressiona, é a quantidade de gente que não enxerga o quão destruído o Brasil está.
ResponderExcluirE agora com a nova ameaça de estouro de teto o dólar voltou a explodir. Os combustíveis e tudo o mais virão atrás
ExcluirSílvio Júnior
ResponderExcluirTenho um palpite de que Pacheco ainda irá surpreender.
Eu também...como mineiro que é, ele tem muita habilidade política
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