Sai ódio, entra agenda positiva
Como já foi dito aqui, uma das urgências do próximo governo deveria ser eliminar as prerrogativas do presidente de nomear o PGR e ministros do STF.
Enquanto
há um mês tem abaixado o tom, Bolsonaro se debate pela aprovação pelo Senado de
André Mendonça à próxima vaga do Supremo.
Como se sabe, longe do saber jurídico, o que
importa ao presidente é fazer média com seu eleitorado, com a escolha de um
magistrado “terrivelmente evangélico.”
E, nesse inferno astral de baixa popularidade, Bolsonaro já barganha outras indicações às próximas duas vagas que surgirão em 2023, com a aposentadoria dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Na mesma linha.
Isso,
diga-se de passagem, se for reeleito. Dessa vez, os agraciados serão os
ruralistas, os mesmos que ajudaram a bancar os atos antidemocráticos do 7 de
setembro.
Conforme
o Poder360, Bolsonaro disse à bancada do agronegócio que indicaria dois nomes “alinhados”
com o governo e as pautas do setor. Mais uma vez, o saber jurídico irá para escanteio.
Como
também já foi dito aqui, Bolsonaro tem brindado seus seguidores com uma
abstinência de ódio e ataques, desde que se calou após a Carta à Nação de
Michel Temer.
Passa
a entrar em cena a agenda positiva, essencial à reeleição. O capitão tem viajado pelo país para
divulgar seus feitos (lembremos que as urgências do país continuam a passar ao
largo da agenda presidencial), acompanhado da claque ministerial. Vale até inaugurar 10 km de asfalto em
Teixeira de Freitas (BA, foto).
Alguma
menção às 600 vidas perdidas pela pandemia? Nem pensar, claro.
Por
outro lado, as críticas às urnas eletrônicas e ao STF viraram fumaça. Prometeu até que as Forças Armadas acompanharão o processo eleitoral e, na
linguagem que lhe é peculiar, acrescentou: “Não vai ter sacanagem”. Será uma
sinalização para brecar futuras reações como as do Capitólio?
Até
lá, porém, muita água há de rolar. O descontrole da Economia, a
volta da inflação, a crise energética e o relatório da CPI da Covid. Haja
blindagens para escapar...
Ricardo Leoni
ResponderExcluirA nova Constituição é a que vigora nas favelas; a Justiça Social do Narco-terrorismo. O meu amigo e colega jornalista Tim Lopes, após dada a sentença pelo chefe do "Tribunal do Tráfico, sequer cumpriu pena, foi torturado e queimado vivo no" microondas ".
Marisa Helena Scarlazzari Oliveira
ResponderExcluirCom máscara? Medo dos pobres que o cercam?
Também me surpreendi com ele usando máscara nessas circunstâncias, vai ver que nesse caso cai bem ele mascarado
ExcluirInacio David Maluf
ResponderExcluirE o pior, a destruição do Brasil continua, o" cara" está blindado, porque todos os setores que poderiam fazer alguma coisa, fazem de conta que está tudo bem! Deixa ele acabar com o Brasil, depois a gente constrói, do nosso jeito, dentro dos conformes dessa direita conservadora e escravagista! Só Deus mesmo pra salvar o povo brasileiro desta tragédia, ou o próprio povo assim espero, quando acordarem.
Luciana Furtado
ResponderExcluirInauguração de 10km de estrada! Tem gente que não tem um mínimo de vergonha na cara ☺
Conceição Machado
ResponderExcluirCanalha. Nós que pagamos...
Wagner Santana
ResponderExcluirProfessor na Instituto Educacional Nova Escola
1 h
Esse indivíduo precisa ser parado o mais rápido possível! Ele é uma ameaça à democracia brasileira!!!
Sandra S. Peleias
ResponderExcluirTambém acho que presidente não deveria indicar ministros do STF nem procurador geral. Mas o fortalecimento dessas instituições é fundamental contra os fascistas de plantão.
ResponderExcluirLuciana Furtado
Inauguração de 10km de estrada! Tem gente que não tem um mínimo de vergonha na cara ☺
ResponderExcluirConceição Machado
Canalha. Nós que pagamos...
Ricardo José Lopes Clemente
ResponderExcluirSerá que o genocida do povo brasileiro está virando mágico?