Bolsonaro na Corte de Haia
No dia 24 de janeiro os senadores da CPI da Covid têm encontro marcado na Corte de Haia, para pedir investigação de Bolsonaro por Crime contra a Humanidade por sua condução da pandemia.
A acusação
aponta as atitudes negacionistas do presidente, como sua definição da doença
mortal como “gripezinha”, por criticar o uso de máscaras, fazer propaganda
de remédios sem eficácia e atrasar a compra das vacinas.
A notícia foi antecipada pela jornalista Monica Bergamo, que admite que a iniciativa pode não dar em nada, como a maioria dos cerca de 900 processos que chegam por ano à corte.
“Só que é um documento levado por
representantes do estado brasileiro, não é qualquer um”, pondera.
E só o fato da Corte aceitar recebê-lo já pode ser considerado um primeiro passo, embora a denúncia, se aceita, seja capaz de se arrastar por muitos anos.
De
qualquer forma, a entrega do processo aos juízes internacionais terá grande impacto, tanto dentro quanto fora do Brasil. “O risco existe e o governo
sempre temeu essa possibilidade”, completa Bergamo.
Em 2019, por
exemplo, Haia condenou a 30 anos de detenção o ex-líder da República
Democrática do Congo, Bosco Ntaganda, conhecido como “O Exterminador”, por
assassinato, estupro e alistamento de crianças como soldados.
Enquanto
isso, participantes da CPI receberam autorização para o interrogatório de Augusto Aras no Senado sobre as investigações da PGR a respeito do relatório da CPI.
A data será
dia 27, quando a entrega do documento completa um mês. A expectativa do senador
Randolfo Rodrigues é “o que ele vai fazer com o relatório de uma CPI com quase
1.200 páginas, com provas robustas de uma tragédia com 600 mil mortos”,
conforme disse ao Estadão.
Ao saber da
intenção de marcar o convite ao Senado, Aras reagiu
com má vontade, para não dizer agressividade, ao afirmar que o senador Aziz
está “encrencadíssimo” com a Justiça. Como se o chefe dele também não estivesse...
Já se sabe
que seis dos nove crimes atribuídos ao presidente foram descartados pelo
aliado, que trabalha mais por Bolsonaro que pelo Brasil.
E, em 8
de dezembro será protocolado na Câmara um novo pedido de impeachment do mandatário, assinado por juristas, advogados, profissionais da Saúde e familiares
de vítimas da Covid. A base também será o relatório da CPI.
Difícil, porém, dar algum resultado naquele ambiente tão bem azeitado pelas emendas secretas do orçamento...
É um ambiente perfeitamente nazista. Os nazistas faziam festas, se auto homenageavam distribundo medalhas e diplomas e ao mesmo tempo matavam sem dó.
ResponderExcluirMarcela Varella
ResponderExcluirEstamos na torcida💪
Sonia Regina Gomes Soares
ResponderExcluirParabéns
Estamos torcendo por vcs e por nós
Alvaro Caldeira Brant.
ResponderExcluirEspecialista técnico telecomunicações.
Pelo menos tentam por onde podem.
Certas alternativas estão contaminadas.
Pelo mal. Pelo errado. Pelo pior. Pelo joio.
Pelo do dinheiro fácil. Pela manutenção do poder. Para que o outro lado possa ter expectativas de ficar livre disso próximo ano.
Continuemos focados no bem.
M Christina Fernandes
ResponderExcluirInfelizmente só nos resta torcer.
Luiz Antonio de Almeida
ResponderExcluirQue maravilha !!! 👏👏👏
Leila Midlej
ResponderExcluirTomara que Haia!!!