Clube do Bolinha do poder
Era o mês
de maio, quando o Estadão denunciou o esquema de favorecimento dos aliados do
governo pelo orçamento secreto. Só seis meses depois, a liminar da ministra
Rosa Weber suspendeu a estratégia de compra de votos.
Só que o
presidente da Câmara, Arthur Lira, continua a resistir para tentar manter sua
galinha dos ovos de ouro, em troca de transparência das emendas secretas.
Até o
governo passou a apoiar o Senado, que se articula para dar suporte ao fim do esquema.
Governistas querem retomar o comando da articulação política das mãos de Lira.
O fato é
que, para escapar do impeachment, Bolsonaro se entregou ao Centrão, após
terceirizar seu governo aos olavistas e aos militares.
Até o
ex-presidente Michel Temer – outro contra as emendas secretas, assim como o vice Mourão – foi acionado
para salvar o presidente da crise criada por ele no 7 de setembro.
Ainda em
fevereiro de 2020, porém, o quadro era bem diferente da atual hegemonia do Centrão.
Um irritado
general Heleno, hoje contemplado por viagens internacionais e mais de R$ 100
mil de salário, reagiu assim, ao saber que o Orçamento Geral da União destinara
R$ 31 bilhões às chamadas emendas de relator:
“Não
podemos aceitar esses caras chantageando a gente. Foda-se!”, esbravejou, conforme o Estadão.
Nesta
mesma época, o colega Luiz Eduardo Ramos, então secretário de Governo, já começava a arquitetar a sustentação do governo à base de verbas públicas.
Em outubro
de 2019 o Congresso aprovara o identificador de resultado primário (RP)
9, as tais emendas de relator do Orçamento. Elas permitem que o relator
remaneje bilhões, sem que o Executivo tenha obrigação de executar os repasses.
Desobrigado
de acatar as indicações do Legislativo, o Executivo passou a restringir a liberação
(invisível) de recursos a seus aliados. Surge então o orçamento secreto.
E, assim
como a PEC dos Precatórios promete um carnaval de gastos pró-reeleição, se passar no Senado, o orçamento
secreto foi usado na compra de tratores e outros mimos, enquanto a fome e o
desemprego cresciam e a pandemia matava a rodo, como se não fossem prioridades.
Agora, resta
saber se a decisão da ministra Weber, referendada pela Corte, terá vez nesse
clube do bolinha machista que é o governo Bolsonaro, dedicado ao seu projeto de reeleição.
ResponderExcluirLuiz Antonio de Almeida
Tenho horror a esse pilantra !!! 😡😡😡
Somos dois!
ExcluirMárcia Vancellote
ExcluirSomos três!!!
Mais claro, só se desenhar
ResponderExcluirEsse país é uma piada de mau giosto
ExcluirAlcebiades Abel Filho
ResponderExcluirÉ ESPANTOSO neste país, atuar de maneira legal, uma QUADRILHA organizada e, muito bem organizada, chamada CENTRÃO . Percebe-se que nenhum governo consegue se livrar desta QUADRILHA DE PLANTÃO são os bandidos políticos mais poderosos do país. Todos falam mal desses facínoras e acabam comendo na mão deles. O grande desafio é DESARTICULAR esse grupo fazendo com que, os eleitores identifique esses candidatos os eliminando do congresso pelo voto. E seria necessário politizar a sociedade , tarefa que não interessa nem os partidos de DIREITA como os de ESQUERDA. Em suma, caímos em desgraça.
Desde os tempos da Arena!
ExcluirAlcebiades Abel Filho
ExcluirCelina Côrtes exatamente.
Maria Christina Monteiro de Castro
ResponderExcluirmas que turma de nojentinhos surgiu das profundezas, hein? cada um pior e mais sinistro que o outro. Uma voracidade!
Celina Côrtes
ExcluirBota nojentinhos nisso!
ResponderExcluirDirceu Ortiz
O REI DO BRASIL..APROVA TUDO
Do seu interesse, bem entendido
ExcluirM Christina Fernandes
ResponderExcluirEstá no poder porque a justiça não é justa ou muito morosa. É um bandido que preside o congresso e muito provavelmente o país.
Magali Balloti
ResponderExcluir🤬🤬🤬🤬