O que será o amanhã?
Meu candidato à sucessão em 2022 será aquele capaz de vencer Bolsonaro.
Até lá, ou pelo menos até o segundo semestre do ano que vem, pretendo me
limitar a informar por que caminhos andam os demais concorrentes.
Só que agora é irresistível falar do contraste entre as viagens internacionais do
presidente, pelo Oriente Médio, e de Lula, pela Europa. Mesmo dando o desconto de
que a plateia que o aplaudiu de pé, no Parlamento Europeu, era de esquerda.
O mesmo
Olaf Scholtz, ignorado por Bolsonaro em reunião do G20, foi o primeiro encontro
agendado por Lula. Afinal, será o sucessor de Angela Merkel na Alemanha, nosso principal parceiro econômico no velho continente.
Igual com Macron, o presidente francês bombardeado pelo capitão, que falou mal até de sua mulher.
Para quem
só encontrou interlocutores entre os garçons, imagine o que Bolsonaro diria aos
dois líderes europeus?
Defenderia a cloroquina? Afirmaria que as
vacinas podem provocar Aids? Mentiria que a Floresta Amazônia não queima porque
é úmida e que nossa economia está decolando?
Pois bem, a sucessiva vergonha a cada encontro internacional do presidente se
dissipou com Lula, que discutiu com Macron a cooperação entre Europa e América
Latina, além dos desafios sociais e econômicos no pós-pandemia.
Com Sholtz, ouviu as negociações do alemão com partidos de esquerda para a formação de seu governo. Bolsonaro, no máximo, poderia falar da excrescência que é
o Centrão.
E para não
dizer que me limitei à polarização, cito também outros concorrentes à presidência.
Apesar de
não simpatizar nada por Dória, me choquei com a nota de Lauro Jardim, de
que Eduardo Leite pediu ao governador de SP para atrasar a vacinação, a fim de atender ao então chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos.
Já Rodrigo Pacheco
escancarou, ao afirmar que o orçamento secreto nada tem de secreto.
Onde anda a moral de Sérgio Moro ao atacar o presidente que ajudou a eleger, e de quem foi colaborador?
E por que Ciro Gomes não consegue passar dos oito pontos?
Pergunta
que não quer calar: mesmo sem fazer a autocrítica do mensalão e do petrolão,
será que Lula aprenderá com seus erros e será capaz de salvar o Brasil dessa
lama putrefata em que nos afundamos?
Alvaro Caldeira Brant.
ResponderExcluirEspecialista técnico telecomunicações.
Muita água suja passará debaixo dessa ponte.
Mentiras explodirão em todos os recantos imagináveis. Comportamentos incivilizados aqui e acolá. Aprendemos em parte como funciona a coisa. Por mais que estejamos preparados, não estaremos. Vai estar em jogo a continuidade disso que ai está. Não é pouca coisa. Que cada um se proteja e se guarde da melhor maneira possível. Que não se permita invasão de território físico e mental emanados de nenhum esgoto vindos de lá.
Que virá tenham certeza.
ResponderExcluirConceição Machado
#Lula2022
Alcebiades Abel Filho
ResponderExcluirExcelente narrativa. A grande esperança é que o LULA tenha a coragem de encarar , no silêncio do seu quarto o seu GIGANTE EGO, faça uma auto crítica dos erros do passado , para mudar os rumos dessa política.
Luiz Guilherme Tadeu Belfort Rolim
ResponderExcluirDiretor Executivo na BR Consultoria e Assessoria
Plateia de esquerda? O Parlamento Europeu tem 705 eurodeputados, quase todos de esquerda? A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo e o Presidente da Espanha na sexta-feira.
Quem da tal "terceira via" tem a estatura política para ser recebido por essas lideranças? Resposta: nenhum.
Arimar Ribeiro de Camargo
ResponderExcluirProfessor,Administrador e Assistente administrativo na Secretaria Estado de Educação do Paraná
Isso diz tudo #LULAPRESIDENTE
Reprodução de matéria com o lead: Viagem protocolar de Lula à Europa vira triunfo diplomático inesperado