Precauções pró-democracia
Já cansamos
de ver como Bolsonaro reage sempre que se sente acuado. É claro que as mais
recentes pesquisas do Ipec e do Datafolha estremeceram suas bases. Nesses casos, todo cuidado é
pouco para preservar nossa democracia.
Pois uma costura do ministro Edson Fachin, que assume em fevereiro o comando do TSE, junto com seu sucessor, Alexandre de Moraes, e o ministro Luis Roberto Barroso, alçou o ex-ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, ao cargo de diretor geral do mesmo tribunal.
Ao
contrário do general Santos Cruz, Azevedo e Silva não saiu atirando em março, quando
teria sido afastado por Bolsonaro por resistir a um maior engajamento das
Forças Armadas com a política. Recebeu vários convites e aceitou esse, estratégico para o país.
Tacada de mestre. Em seis meses Fachin será substituído por Moraes no TSE e
ambos têm trabalhado para evitar qualquer descontinuidade no ano eleitoral.
O general
exercerá um cargo-chave, que vai de questões administrativas à segurança do
tribunal. Sobretudo, será uma ponte entre os militares nas eleições de
2022.
Teme-se que Bolsonaro volte a atacar as urnas eletrônicas e levante suspeitas sem fundamentos sobre os resultados das eleições de 2022 – até então nada favoráveis a ele.
Outra
precaução importante foi a aprovação pelo TSE da resolução que pune com até um
ano de prisão quem divulgar informações falsas para atingir candidatos ou
partidos.
Como se viu
com a operação da PF que envolveu Ciro Gomes, o jogo vai ser pesado em 2022.
Barroso também tenta criar limites ao Telegram, preferido por nove entre 10 fascistas e pela família Bolsonaro, ao tentar marcar encontro com o diretor global, Pavel Durov, para atraí-lo no combate à desinformação.
Haja militar idôneo para nos proteger da baixaria que vai imperar nesse próximo pleito.
Celina, seus posts mostram com clareza a treva que se abateu sobre o Brasil. Luz nas trevas. Um país onde um quinto das pessoas se bate contra a ciência, precisa se armar contra a treva. As armas, são gente como você, parabéns.
ResponderExcluirClaudeci Gonçalves da Silva
ResponderExcluirAgora é Ciro Gomes 22 26 para presidente do Brasil
A estratégia do bozo para as eleições começarão com ataques pesados nas redes sociais e que se intensificarão com ações físicas, bem ao estilo nazista. Estejamos preparados porque não vai ser fácil. Vc está certíssima.
ResponderExcluirImagino a barra pesada que não vem por aí...
ExcluirHaja coração e haja muitas Celinas no bom jornalismo
ResponderExcluirObrigada querida, pode crer que estarei muito atenta!
Excluir
ResponderExcluirDirceu Ortiz
Duvido que Bolsonaro se perder entregue O governo, sem mi mi
Eliane Lima
ResponderExcluirNotícias alvissareiras!!
Sim, algo está sendo feito, resta saber se suficiente para impedir o caos
ExcluirMarcia Mello
ResponderExcluirEu pensei num primeiro momento que era uma indicação do traste, mas agora está claro que foi uma jogada inteligente do ministro do STE
Sim, nesse caso, para nossa sorte
ResponderExcluirSilvana Soares
ResponderExcluirO perigo é ele mesmo alterar o resultado, considerando que é parte interessada ele e a instituição q ele representa. O correto seria chamar observadores internacionais de países c diferentes ideologias para acompanharem desde já as eleições.
Realmente seria o ideal. Mas não tem tu vai tu mesmo...melhor que nada...
ExcluirIraides Vieira Batista Goular
ResponderExcluirDeus nos proteja
Amém!
Excluir