Maracutaias em sequência
Faz o que
eu quero, tá dentro. Caso contrário, rua. A lógica seria válida se Bolsonaro
agisse assim para administrar sua casa ou até o seu cercadinho.
Porém, há
algo de muito errado se o comportamento refere-se a órgãos de Estado, como a
Polícia Federal, ou de economia mista, a exemplo da Petrobras. O
diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, é um que já teria rodado se sua função não fosse um cargo.
Como se
sabe, Bolsonaro admitiu ter tentado interferir na Petrobras, que teve a ousadia
de aumentar os preços dos combustíveis em ano eleitoral. Embora ele também tentasse deixar bem claro
que não tem nada a ver com isso, a jornalista Malu Gaspar já revelou o jeitinho do mandatário para afastar o general Silva Luna.
Se for de fato o indicado, resta saber
qual será o jogo de cintura de Rodolfo Landim – peixe gordo para atrair votos
dos flamenguistas – para escapar da escalada de preços provocada pela guerra da
Ucrânia.
Luna não
conseguiu mudar a política adotada por seu antecessor, o economista Roberto
Castello Branco. Será que Landim vai conseguir? E caso a Petrobras fosse privatizada, como disse desejar o presidente, que tipo de interferência ele acha que poderia exercer sobre ela?
Tão ruim ou
até pior é a ingerência do presidente na PF, denunciada pelo ex-ministro
Sérgio Moro. Apesar das investigações que não chegam a lugar nenhum, ela é confirmada pela sequência de fatos.
O quinto
diretor geral da PF – mesmo com mensalão e petrolão, o cargo foi ocupado pela
mesma pessoa durante os oito anos de governo Lula -, Márcio Nunes, acaba de
trocar o diretor do Combate ao Crime Organizado e à Corrupção: sai Flávio
Zampronha e entra Caio Rodrigues Pellim.
O setor é vinculado a inquéritos caros a Bolsonaro, como os que investigam seus filhos por
rachadinhas ou pela compra de imóvel sem patrimônio que viabilizasse o negócio,
ou ainda os quatro inquéritos sobre ele próprio.
Para não
correr nenhum risco de ser surpreendido em ano eleitoral, o presidente achou por bem promover mais essa troca. Afinal, a corrupção deixou há muito de
ser prioridade em sua gestão. Só foi durante a campanha de 2018.
É a escalada de uma tendência iniciada pela nomeação de Augusto Aras na PGR, que já safou o aliado de incontáveis ameaças, como a do relatório da CPI da Covid.
Coaf, Abin, Receita Federal e ministério da Justiça também integram a lista de aparelhamentos, responsáveis pelo presidente e seus familiares terem conseguido chegar até aqui sem fazer escalas atrás das grades.
Regina Costa
ResponderExcluirQue bandidagem
Que cansaço que dá...
ResponderExcluirKatia Villano
ResponderExcluirEle não tem carisma e nem a elegância q se espera de um Chefe de Estado.
Envergonha o nosso Brasil no Exterior.
Ricardo José Lopes Clemente
ResponderExcluirA torcida do Flamengo não tem nada a ver com seu presidente fascista
É mais um agrado para um público tão numeroso (e por isso atraente)
ExcluirNadia Manso
ResponderExcluirEmoji de mulher com dizer ECA
Sônia Fávero
ResponderExcluirPor pouco tempo... espero...
Terezinha Rachid Ozorio Da Fonseca Rachid
ResponderExcluirPor enquanto!!
Maria Luiza
ResponderExcluirSó pode ser um povo sem cérebro, medíocre para eleger um verme desse.
Audimeia A Silva
ResponderExcluirMas justiça divina vai acontecer e esses daí receberão o que merecem.
Candida Cristina Cardoso Soares
ResponderExcluirÉ 🤣