Nomes aos bois
Sandra Mara Silveira é a campeã de multas lavradas pelo ICMBio, na
Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará (foto), entre 2009 e 2021: correspondem
a R$ 95,8 milhões. Para o órgão ambiental, seu marido, Márcio Piovesan
Cordeiro, seria o verdadeiro responsável pelo desmatamento.
Cordeiro é parente de outro desmatador, Edson Luiz Piovesan, multado em
quase R$ 34 milhões por destruir 3,3 mil hectares de vegetação na mesma
unidade.
As informações estão no levantamento realizado pela Agência Pública, que
encontrou aproximadamente 9,4 mil autuações lavradas pelo ICMBio nas 132
unidades de Conservação da Amazônia neste mesmo período. Elas chegam a R$ 3
bilhões.
A destruição também é liderada pela Salobo Metais S/A, maior operadora
de cobre da Vale; pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR) S/A, concessionária
da usina hidrelétrica de Jirau e pela Florapac, produtora de chapas de média
densidade ao gigante do setor madeireiro, a Concrem.
As três foram alvo de R$ 130,8 milhões em multas ambientais nas unidades
de conservação.
Só a Salobo, a quinta em valor de infrações entre pessoas físicas e
jurídicas, foi multada em R$ 52,6 milhões. Em 2021 a empresa lucrou R$ 121.2
bilhões.
Os grandes infratores têm perfil semelhante. São políticos e pessoas
ligadas a eles, todos ricos em acusações criminais que incluem homicídios. Bem
como empresas com negócios que impactam o Meio Ambiente na região.
Como se sabe, o ICMBio responde pela gestão e fiscalização das 334
unidades de conservação federais brasileiras.
O levantamento não conseguiu apurar quantas multas foram pagas ou qual o
valor arrecadado. O que se sabe é que é raro as autuações serem quitadas.
A Folha também informou que estão em risco de prescrever mais de 5 mil
autos de infração lavrados pelo Ibama, por incapacidade e burocracia do governo
federal. Além da redução de pessoal, a gestão Bolsonaro criou a “conciliação
ambiental”, que contribui para travar esses trâmites.
Tudo bem de acordo com as boiadas passadas por esse
governo, que agora também quer explorar as terras indígenas. E, no cúmulo da
provocação, o presidente recebeu ontem do ministro da Justiça a Medalha do
Mérito Indigenista.
Esse genocida bozonhento já em 1998 lamentou que não tenham exterminado todos os indígenas.
ResponderExcluirRegina Costa
ResponderExcluirDestruidores, malditos .
Deve estar se divertindo muito com essa medalha que ganhou
ExcluirIolanda De Farias Chaves
ResponderExcluir🤮🤮🤮
Wilma Lemos
ResponderExcluirHahaha, dessa vez ñ cola
Lusia Maciel
ResponderExcluirQue politicalha miserável!
Fiquem espertos brasileiros!
Que tristeza ,é um escraxo . Vim ontem de Alagoas ,o interior está todo acabado,as praias invadidas reverter tudo isso é quase impossível. O Lira é cia comandam tudo. Os peixes estão raros , minha querida Maceió favelizada .
ResponderExcluirLuiz Cezar Barata
ResponderExcluirQualquer autuação ou multa custa apenas o fee do advogado. A cobrança nunca é sumária e, além dos inúmeros recursos previstos em lei, sempre haverá muito espaço para medidas "conciliatórias". A síntese é que desmatar compensa.
Nota-se, ainda mais num governo que libera geral...
ExcluirMaria Cristina Salles
ResponderExcluirREVOLTANTE! INACEITÁVEL!
Maria Cristina Salles
ResponderExcluirREVOLTANTE! INACEITÁVEL! TEMOS QUE REAGIR E IMPEDIR TAMANHAS BARBARIDADES!! BASTA DE DESTRUIÇÃO INSANA!
Jacób Tibagi Drone
ResponderExcluir#forabolsonaroputingenocidacorruptonazista
Elizabeth Sussekind
ResponderExcluir🤮