Militares vieram para ficar
Não se iludam.
Mesmo que Bolsonaro saia de cena, será árdua a tarefa de devolver seus
coadjuvantes a seus devidos lugares. O cientista político Rodrigo Lentz prevê "tempestade”
Autor do
recém lançado “República de Segurança Nacional” (Expressão Popular e Fundação
Rosa de Luxemburgo), Lentz é estudioso do pensamento político dos militares e acredita numa “deslegitimação da próxima gestão para enfraquecê-la politicamente” já a
partir de 2023.
E compara o futuro cenário a 1961, quando o então vice-presidente João Goulart só conseguiu tomar posse após o plebiscito que decidiu pelo regime parlamentarista.
“Em uma eventual vitória de Lula e no fracasso
dessa atual tentativa de desestabilizar o processo eleitoral, vai haver uma
negociação envolvendo essa acomodação (para preservar os espaços conquistados
por militares na atual gestão)”, previu ele, na Carta Capital.
Para Lenz, a
ideia de que os fardados teriam abandonado a política após 1985 não passa de mito. Depois disso, “os militares apenas mudaram sua posição de continuidade
na política, adotando uma postura mais sorrateira e discreta”.
O especialista nega
que exista uma ala militar e outra ideológica na composição do governo. “Fica mais clara a simbiose entre as declarações mais ideológicas com
o que pensam os militares, sobretudo os coronéis e generais.”
O processo histórico
da ideologia militar, segundo ele, começa em 1930, simbolizado pela frase do
general Góes Monteiro. “Não vai mais
existir política no Exército, vai existir a política do Exército’.
Esta teria
sido a primeira geração de Segurança Nacional. A segunda vai do pós Segunda Guerra a 1964 e a
terceira é o governo militar até 1985, quando predomina a coesão sobre
uma doutrina de ação política oficial
das Forças Armadas.
"Sempre que
se tem um militar, ou uma instituição militar no jogo político, é usada a
ferramenta pela qual eles foram educados: a coerção. Os mecanismos da guerra são os mesmos usados na disputa política", descreve. E esse grupo passa a ser informalmente denominado 'Partido Militar'.
A essa altura, contudo, sabe-se que
Lula já declarou que não pretende manter essa multidão de milicos em seu governo.
Para Lentz,
porém, eles farão exigências. “Me refiro à Abin e ao próprio Ministério da
Defesa, por exemplo (...). Vai haver uma negociação envolvendo essa acomodação”,
prevê.
Regina Costa
ResponderExcluirQue momento obscuro vivemos.
Marisa Calage
ResponderExcluirSEM DÚVIDA, o MAL NAO SERÁ EXTINGUIDO PELA ELEIÇÃO e SENDO LULA VITORIOSO mas é o ÚNICO CAMINHO QUE TEMOS e ESTAR ATENTOS, LER O QUE é PUBLICADO COM FONTE FIDEDIGNA. SEGUIR LUTANDO POR UM BRASIL MELHOR. Serão décadas porque o estrago feito pela máfia do genocida é CRUEL.
Esses mentecaptos que elegeram o monstro nazista não têm ideia do mal e do problema que criaram ao país e à nação. Vai daqui pra pior.
ResponderExcluirAndre Luiz Pereira
ResponderExcluirTentem o golpe... Com a quantidade de armas e explosivos espalhados pelo país e pela quantidade de facções criminosas brigando pelo poder, esse país vai virar o caos. As " forças coercitivas " não controlam nada 100 % hoje, imagina o país, no caso de uma Guerra Civil generalizada, pois em algumas cidades já começou faz tempo.
Ricardo Acker
ResponderExcluiras circunstâncias geopolíticas são bem diferentes agora
Sim, porém apesar de acreditar que Lentz deva especificá-las em seu livro, suas conclusões são de que eles tentarão interferir no poder de quem for eleito, caso não seja Bolsonaro
ExcluirWilson Soares
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau
Sandra S. Peleias
ResponderExcluirCelina Côrtes é muito ódio no coração não ter empatia com quem tem fome. Por isso o amor vai vencer lá na frente.
Assim esperamos, querida!
Excluir
ResponderExcluirM Christina Fernandes
Acho que o problema nem é tão este pois existem militares de bem, o problema é Lula pegar um país no bagaço tendo uma oposição que gostou do jogo político, gostou das ruas. Sei que Lula tem jogo de cintura e capacidade de se juntar aos piores como foi com Paulo Maluf mas quem vai perder é o país.
ResponderExcluirMauro Trindade
Ótimo comentário
Reinaldo Roberto Ramires
ResponderExcluir#Lula13 #Voltemparaosquarteis
AC Jacques
ResponderExcluirAs forças armadas SEMPRE foram golpistas. SEMPRE atuaram a favor do capital , dos patrões, dos escravagistas. Raríssimas exceções : Rondon , Lott, Sergio Macaco etc...
Tania Fa da Cunha
ResponderExcluirLugar de militar é no quartel! E sem mordomias!
E sem viagra comprado com nosso dinheiro
ExcluirEdnei James Landowski
ResponderExcluirÉ certo que os nazifascistas, retrógrados, falsos moralistas e falsos religiosos, que os corruptos e brandidos de toda sorte, que as pessoas ruins desse país, não vão querer perder um milímetro da imundície que conseguiram implantar no país e em todos os setores, com a aprovação nefasta e catastrófica do atual DESgoverno, sem termos problemas. Mas é preciso resistir, insistir, persistir, conseguir!!!