Direto ao assunto

 


Convenhamos que o cara não anda com sorte. Além da crise econômica, que não dá trégua, os olhos do mundo se voltam para o Brasil em busca da resposta, onde estão Bruno Pereira e Dom Phillips? Tal qual aconteceu com Marielle, dessa vez, porém, envolvendo unanimidades internacionais.

Acha pouco? Como fantasma mal assombrado, a quarta onda da Covid-19 volta a assolar os brasileiros. Mais uma vez o negacionismo volta a nos trazer prejuízos, com a terceira dose da vacina ainda sem atingir nem 50% da população e as crianças sem imunização.

E o que faz o mandatário? Mais uma motociata em Orlando, dessa vez usando o capacete não obrigatório na cidade americana, enquanto por aqui sabe-se que ele despreza a proteção, tão obrigatória que levou Genivaldo à morte. E encontrando-se com um procurado pela Justiça brasileira.

O contra ataque está em andamento. O 7 de setembro, que esse ano comemora nosso Bicentenário, voltará a ser alçado a data para levar o bolsonarismo às últimas consequências.

Se no ano passado a intervenção pontual do ministro Fux evitou que o golpe se instaurasse, agora é difícil prever o que nos espera, embora os aliados de um presidente fragilizado não aparentem um consenso.

Enquanto recebemos informações picotadas sobre o encontro entre os presidentes do Brasil e dos EUA – dessa vez, ao menos, sabe-se que o Tio Sam só quer saber de democracias – aguarda-se um encontro do mandatário com Donald Trump.

Até lá o ex-presidente americano já poderia ter sido condenado pela invasão do Capitólio?

Quando que nós, que  já amargamos 21 anos numa ditadura militar, poderíamos imaginar que iríamos voltar a correr esse tipo de risco? A quem, além dos generais palacianos e aliados do agronegócio ogro, ela pode interessar? 

É um cansaço viver num país assolado pela fome, com a Economia destroçada, onde o mandatário não pensa em outra coisa senão na reeleição, apesar de suas chances remotas. Capaz de torrar a Eletrobrás na ingrata guerra para conter a alta dos preços dos combustíveis.

Agora, se dois deputados bolsonaristas foram cassados por disseminar fake news nas eleições de 2018, o que falta para cassar presidente, que já admitiu ter feito o mesmo?

Por outro lado, não dá para entender porque todas as forças não se voltam para eleger Lula no primeiro turno, nesse momento em que só a derrota acachapante do mandatário seria capaz de calar quaisquer ameaças.

A maior força da direita é sua união sem questionamentos, enquanto o outro lado se racha em Tebets e Ciros, incapazes de fazer frente à polarização. 

Que tal acabar com a hipocrisia e ir direto ao que interessa?

Comentários

  1. Edmilson de Paula Rodrigues
    Este governo do asno é uma droga só....Como esta coisa foi chegar a ser presidente......um cara é um inútil energúmeno mesmo.. ......ta ok.....e dai pooooooo

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  2. Augusto Sant
    Eliminar a fatura no primeiro turno seria despachar estes dois demagogos enganadores, Lula e bozo, para o museu do esquecimento. Na impossibilidade e na miopia do eleitor, teremos os dois, infelizmente no segundo turno.

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  3. Pois é, seria um alívio se não precisássemos passar pela tensão que seria, ou será, o segundo turno

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  4. Jean Schleuderer
    Engenheiro Consultor - Água e reuso de efluentes industriais
    #Ciro2022 - Vamos respeitar que discorda de ambos os polos

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  5. Vc tem razão. Votei no Ciro em 2018 e votaria de novo agora. Porém, como a prioridade é inviabilizar Bolsonaro, devo acabar votando no Lula, que tem chances de levar no primeiro turno

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