Nas entranhas do golpe
Há 25 anos são realizadas eleições no Brasil sem que a lisura das urnas
eletrônicas – as mesmas que elegeram o mandatário em 2018 – fosse questionada.
Sabe-se que assim como Trump, cuja tentativa de golpe nos EUA está sendo
confirmada por CPI, faz tempo que Bozo prepara o terreno.
Que golpe aconteceria por aqui?
Para o caso de perder as eleições, o mandatário plantou todas as
sementes para desacreditar o pleito, com adesões cada vez mais escancaradas e desavergonhadas.
Na reunião de segunda-feira convocada pelo TSE o general Heber
Portella, indicado pela Defesa, entrou mudo e saiu calado, como registrou Malu Gaspar. O general Paulo Sérgio Nogueira, cada dia mais bolsonarista, insiste em uma reunião
exclusiva com a Defesa para discutir o sistema.
E avisou que vai enviar representantes das Forças Armadas para fiscalizar as urnas eletrônicas.
Onde está escrito que os militares têm de interferir em nosso sistema
eleitoral, a não ser para viabilizar o transporte dos equipamentos em locais
remotos?
E, embora a Policia Federal já participe de todas as etapas do processo
de auditoria das urnas eletrônicas, foi a vez do ministério da Justiça enviar
ofício ao TSE, onde avisa que a PF vai desenvolver “programas próprios” para
verificar os equipamentos. Quem assina é outro bolsonarista, o ministro
Anderson Torres, conforme Bela Megale.
Impressiona a cara de pau do presidente durante encontro evangélico em Manaus, no último domingo. “Vocês
lembram do 7 de Setembro do ano passado? Não fiquei sabendo nem de uma lixeira
revirada”, mentiu à plateia.
“Eu quero dar golpe? Longe disso”, clamou. “Queremos eleições limpas,
confiáveis e auditáveis”, voltou a mentir.
O que ocorreu, como lembrou Pedro Dória no Meio, foram sete tentativas de invasão ao STF por
bolsonaristas insuflados pelo presidente – chegou a acontecer no Capitólio.
Todas elas impedidas pela Polícia Militar.
Já há nova convocação em curso para a data.
Lembra do tempo em que você entrava na cabine eleitoral, marcava seu
voto e aguardava os resultados finais para a mesma noite, graças aos avanços de
nosso sistema eleitoral?
Esquece. Cada vez mais assombrado pelo fantasma da derrota e apoiado
por figuras públicas como o PGR, ministro da Justiça e por generais palacianos, entre outros aliados, o capitão levou seu estilo insubordinado às eleições.
Por essas e outras, a maior dádiva seria encerrar essa fatura logo no
primeiro turno, com números gigantes que não deixassem margem a nenhum risco.
Regina Costa
ResponderExcluirPor isso que temos que decidir ligo no primeiro turno, para ele ver quem tem força é o povo
Carlos Minc
ResponderExcluir🤔🥸💪🌹💃🏿🌿☀️
Ou vencemos no 1° turno ou vamos ter enfrentar os bolsonaristas nas ruas e aí o Estrupício vai dar o golpe.
ResponderExcluirM Christina Fernandes
ResponderExcluirSe ficarmos reféns de encerrar a fatura no primeiro turno, fico impedida de votar no candidato mais apropriado para o momento.
Minha opinião.
Egas Santhiago
ResponderExcluirVai ser no primeiro turno.
ResponderExcluirNeri De Paula Carneiro
Temos que incentivar o gado a boicotar as urnas.
Seria a maior prova de fidelidade ao mito que duvida da lisura das urnas.