Traição de um ex-cunhado
Sabemos que as ‘rachadinhas’ são uma prática bastante comum na Alerj e na Câmara Federal, onde assessores devolvem parte do que recebem a quem os contratou.
Nem por isso menos ilícita, a prática, entretanto, nem sempre é proveniente de assessores
fantasmas – como foi a Wal do Açaí – ou é integralmente revertida ao bolso dos contratantes.
No caso do clã
Bolsonaro, incluíam a contratação de familiares de milicianos –
a exemplo da viúva e da mãe do assassino Adriano Nóbrega por Fabrício Queiroz para pagar as contas de Flávio -, e são nas denúncias de André
Siqueira Valle (foto), em “O negócio do Jair: A história proibida do clã
Bolsonaro", da jornalista Juliana Dal Piva.
Especialista no tema
falcatruas da famiglia, a colunista do UOL lembra em seu livro do desconforto
de André, o ex-assessor de Jair, irmão da ex-mulher Ana Cristina Valle – mãe de
Jair Renan –, ao defrontar-se com caixas de dinheiro na casa da Barra da Tijuca que
ainda pertence ao Presidente.
Eu mesma já reproduzi aqui as
denúncias de André e lembrei que o nível de calhordices cometidas por
Ana Cristina deixam até seu ex-marido e familiares no chinelo.
As histórias tornaram-se
públicas no podcast “A vida secreta de Jair”, da mesma Juliana, que, entre outras coisas, detalhava como se deu a demissão do ex-cunhado.
Pecado de André? Não devolver o dinheiro acordado com o chefe. E, agora sabemos, talvez até por achar
que o capitão já conseguia faturar além da conta com suas ‘rachadinhas’.
“’Certa ocasião, contou: ‘Pô,
você não tem ideia como que é. Chega dinheiro? Você só vê o Jair destruindo
pacotão de dinheiro. 'Toma, toma, toma'. Um monte de caixa de dinheiro lá (na
casa). Você fica doidinho"', antecipou um trecho do livro Chico Alves,
também no UOL.
Em
outro trecho, o registro: “Quem frequentava aquela casa não conseguia ignorar
tanta grana. Marcelo Nogueira (ex-assessor de Flávio e ex-funcionário de Ana Cristina) também viu muitas notas por lá. O casal mantinha
um cofre no quarto, bem abastecido quando das campanhas eleitorais.”
E
é essa pessoa, com sua suposta aura de incorruptível, de exemplo da Pátria e
da família - apesar de estar em seu terceiro casamento - que nos governa, concorre à reeleição e mantém ativo o seu show de
mentiras para convencer os trouxas. Enquanto as verdades vão parar debaixo do tapete.
Afirmar que esse governo acabou com a corrupção, é, no mínimo, má fé!!!
ResponderExcluirIvany Rocha
ResponderExcluiremoji com cara irada
Elaine Alves
ResponderExcluiremoji com cara irada
A turma do dinheiro vivo
ResponderExcluirA prática do peculato do genocida começou na Câmara do Rio, quando foi vereador, passou para Brasília e foi escola para os filhos ladrões. Assim, conseguiram comprar com dinheiro vivo sempre 26 imóveis os últimos duas mansões à la máfia.
ResponderExcluirPois é, as rachadinhas são prática comum, mas o clã inovou e as transformou em trampolim para enriquecimento pessoal, vide imóveis, loja de chocolate e até mansão
ResponderExcluirMaria Christina Monteiro de Castro
ResponderExcluirCelina, esta é a única questão que "absolvo" a família nefanda. Tampando o nariz, mas absolvo: tive dezenas de amigos, eles, elas, trabalhando com políticos, de esquerda, de direita, que aceitaram rachadinhas. Vereadores, deputados, senadores, municipais, estaduais e federais, adotaram o sistema e centenas de assessores nos últimos trinta anos repassaram caladinhos parte de seus salários, seguindo pré -acordo. Eles me contavam e eu ficava horrorizada. É (era?:) quase institucionalizado...
Pois é, outro dia tive uma aula sobre isso, mas não posso falar aqui. Fica para um dia em que a gente se encontrar!
ResponderExcluirRonaldo Aguiar
ResponderExcluirO safado sempre foi um marginal
Eliane Lima
ResponderExcluirNão dá pra compartilhar não é?
Está no público, muitos já compartilharam...
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