Peças de campanha mentirosas


 

Em meio ao mal estar causado pelo atual estelionato eleitoral, Eduardo Moreira (foto), fundador do Instituto Conhecimento Liberta (quase que uma heresia para o governante) desmontou, uma a uma, as peças de campanha sobre as supostas conquistas do Presidente. Todas mentirosas:

1 - O principal argumento é que ele fez o Pix. Quem fez foram os funcionários do Banco Central, para que os bancos não perdessem os clientes que começaram a fazer suas transferências via aplicativos.

2 - A transposição do rio São Francisco não é dele. 90% das obras já estavam concluídas.

3 – Sobre o Auxílio Emergencial: sua primeira proposta, de 23 de março de 2020, era suspender os contratos de trabalho por quatro meses e mandar o trabalhador para casa, sem nada. Após as reações negativas, o governo ofereceu R$ 200. A oposição achou pouco e subiu para R$ 500. O Presidente aumentou para R$ 600 para chamar de seu. E agora faz o Auxílio por quatro meses, 100% eleitoral.

4 - Diz que começou a vacinar no começo do ano de 2021, quando quem começou foi o Dória. Como não comprou vacina, o governo federal teve de comprar a vacina do Dória, de São Paulo. Bolsonaro era contra a vacina.

5 - Diz que entregou a BR 163 (3.579 km do Rio Grande do Sul ao Pará), quando ela já estava quase toda pronta.

6 - Mente que nossa inflação é uma das menores do mundo. O Brasil tem a maior inflação entre os 36 países da OCDE.

7 - Mente que o Brasil é o país que mais cresce, mais até que a China. Entre os 24 emergentes que mais cresceram nesses quatro anos, o Brasil é o 18º. A China foi o que mais cresceu.

E, para os ricos que se fiam na Economia para justificar seu voto, levantamento da FGV Social mostra que os 54 milhões de pobres do Brasil de 2012 caíram para 47,6 milhões. Em 2018 eram 55,1 milhões e, em 2021 chegamos ao recorde histórico de 62,9 milhões abaixo da linha de pobreza.

Segundo a FGV, nossa economia retraiu 0,8% em agosto.

Quanto aos pobres que votam nele por causa do Auxílio Brasil e do crédito consignado, saibam que em 2023 estarão bem mais pobres, sem o acréscimo eleitoral de R$ 200 e pagando altos juros pelas migalhas antecipadas.

Detalhe: a Amazônia já era e a democracia vai para o brejo.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Tudo muito inverossímil

Trump é o Hitler do século 21

Gonet confraterniza com bolsonaristas