O real significado da devastação
Como se não bastasse a destruição correspondente aos estados do
Rio de Janeiro e Espírito Santo dessa gestão, os
bolsonaristas Eduardo Bim, à frente do Ibama, e Marcelo Augusto Xavier, da
Funai, liberaram a extração de madeira em terras indígenas a duas semanas do fim do mandato.
Era só o que faltava.
O valioso artigo de Valdir Florêncio da Veiga Junior e de Maria
Thereza Pedroso - engenheiros químico e agrônoma, respectivamente -, recém publicado no Globo, traz a
exata medida do que significa tanta devastação.
“Poucos casos de amor causaram tanto encantamento
como o de Roberto Burle Marx com a Amazônia.” Durante a abertura da
Transamazônica, o paisagista viajava do Rio de Janeiro ao Pará para “resgatar” as plantas
que seriam eliminadas.
“Para que suas particularidades fossem mais
reconhecidas e apreciadas, para que pudessem desenvolver toda a sua potência,
ele gostava de reunir diversos exemplares de uma mesma espécie numa pequena
região”, como fez no Aterro do Flamengo (foto) e em seu sítio, em Guaratiba.
“Funciona de uma forma esplendorosa. A Amazônia não
é um manto verde homogêneo. Suas espécies estão distribuídas de forma desigual
entre seus muitos ecossistemas.”
Muito antes da invasão europeia no século XVI, os
sistemas agroflorestais locais se desenvolveram e aprimoraram pelo conhecimento
dos povos originários, “que semearam esse imenso jardim amazônico, construído
sabiamente nas regiões de maior potência das espécies.”
“Hoje, identificam-se as regiões de características
distintas, em que a potência de cada espécie floresceu e que a bioeconomia
almeja desenvolver”.
São visíveis em concentrações de castanheiras, (mais da metade da exportação mundial de castanha-da-amazônia sai dali.) Já o guaraná está no Médio Amazonas, na região dos saterés-maués; o açaí-de-touceira (mercado mundial de cerca de US$ 720 milhões ao ano), no nordeste do Pará.
As copaíbas, importantes pelos óleos medicinais, têm espécies distribuídas por regiões amazônicas específicas.
Simples assim, seus ignorantes.
Para usar uma linguagem próxima de Bolsonaristas, eles cagam na entrada e na saida.
ResponderExcluirLula já disse que vai revogar mais essa excrescência quando assumir
ExcluirSara Belz
ResponderExcluirQue loucura
Pois é, assim como o governo de Bolsonaro, o período da ditadura militar também teve altos índices de desmatamento. Ambos defendem o fim das florestas como forma de desenvolvimento econômico. Coisa de gente mto ignorante
ExcluirCarlos Minc
ResponderExcluir🚴♀️💪🏽🦩💃🐟🐯🐞🌈🦋🎷
Monstruosidade! Uma atrás da outra em contínuo, assim poderia ser definida a gestão da ultra direita.
ResponderExcluirRegina Bodstein
ResponderExcluircavaleiros do apocalipse, querem destruir tudo.
ResponderExcluirMeri Laite
Não são só ignorantes. São pessoas más, sem empatia.
Evaldo Correia Lima
ResponderExcluirIsso vai mudar, é só esperar o nosso presidente tomar posse
Sim, pelo menos nesse aspecto já sabemos que tempos melhores virão
ExcluirOlinta Dopcke
ResponderExcluirMalditos!