Ele sabia de tudo
Na quinta-feira, quando a PF começar a interrogar Anderson Torres, algumas das questões que serão abordadas foram antecipadas por uma fonte anônima que falou ao Intercept.
O papel de transformar pedidos antidemocráticos em
atuação institucional, por exemplo, se daria a partir de homens de confiança do
clã, por dentro da máquina, desde o Ministério da Defesa, passando pela AGU e o
Ministério da Justiça.
Para a PF, o ex-ministro e fiel aliado de Bolsonaro é considerado peça-chave para esclarecer o planejamento — financeiro e intelectual — e a estrutura terrorista que tentou impor um golpe aos brasileiros no 8 de janeiro.
Torres é considerado “ponto fulcral” do processo golpista. Tanto pela omissão
apontada pela PF – suspeita que o levou à cadeia – quanto pela relação com a
escalada de atos golpistas.
Que vão desde a prisão de Roberto Jefferson aos bloqueios da Polícia Rodoviária Federal no dia da votação no segundo turno, passando pela minuta do golpe descoberta em sua casa até, por fim, ao vandalismo no Congresso.
A presença de um homem de confiança de Bolsonaro à frente do ministério que comanda
as PF e PRF foi fundamental para estimular os
movimentos golpistas e seus apoiadores.
Não teriam sido poucas as ações de Torres com os
atos que se viram antes e após as eleições:
Em outubro foi ele quem acompanhou o processo de Roberto Jefferson. Torres estava a caminho de Levy Gasparian quando soube
que sua intervenção no caso seria considerada prevaricação pelo ministro
Alexandre de Moraes.
Sob sua gestão, a PRF descumpriu decisão do TSE e
promoveu inéditos bloqueios em áreas de grande eleitorado petista, para
dificultar o acesso à urnas. E foi essa mesma polícia que demorou a desbloquear rodovias
tomadas por bolsonaristas que questionavam os resultados do pleito.
Na noite de 12 de dezembro foi preso o indígena
José Acácio Serere Xavante, em frente à sede da PF, a menos de 2 km do hotel
onde Lula se hospedara. O episódio gerou ataques, enquanto o então ministro era
flagrado jantando, tranquilamente, num restaurante em Brasília.
E, como se sabe, além da minuta - a versão escrita do
plano do golpe ter aparecido na casa de Torres -, os ataques do 8 de
janeiro ocorreram sem a menor resistência da polícia do DF e da segurança comandada pelo ex-ministro.
Mesmo avisado dos riscos que corria a capital, Torres tratou de fugir para a mesma cidade, nos EUA, onde estava Bolsonaro, antes mesmo de iniciadas suas férias.
Para completar, quem destruiu o acampamento
em frente ao Exército foi a Secretaria de Segurança do DF sob intervenção e o
novo Ministro da Justiça, Flávio Dino.
Torres de tudo sabia e nada fez para impedir.
Dois grupos foram identificados pelos agentes entre
os golpistas: fanáticos tios e tias do Zap e uma espécie de pelotão de elite, menor e mais capacitado, que conhecia o mapa dos prédios públicos, usou luvas para
evitar o registro de digitais, máscara de gás e portava facas e armas.
Grupos esses que seriam financiados por empresários
bolsonaristas de médio porte, como agricultores e comerciantes, intelectualmente
motivados por expoentes do bolsonarismo, como o presidente e seus ministros aliados.
A ver quando ele vai abrir o bico...
ResponderExcluirCertamente não vai...tvz mais adiante, quando se sentir abandonado por Bolsonaro
ExcluirCarlos Minc
ResponderExcluirDesvendando o golpe.
💃🌏🪂🦋💪🏽😍💥💚🌈🚴♀️
Ricardo Carvalho
ResponderExcluirUm idiota recebendo ordens de um nazista.
Perfeito
ExcluirDéa Martins
ResponderExcluirBANDIDOS ! FASCISTAS ! PERVERSOS !! GENTALHA DA PIOR ESPÉCIE !!!! 🤮🤮🤮
Fátima Figueira
ResponderExcluirCanalhas
ResponderExcluirLuiz Carlos Tavares
Milicianos
De carteirinha
ExcluirStatus: on-line
ResponderExcluirAirton Genaro
Conexão de 1º grau1º
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17 h
Pois é, como toda tentativa de " golpe para tomar o poder ou tentar reverter um resultado já definido dentro da lei" tem mandante, . com muitos interessados financiando e alguém que conheça a "porteira" para abri-la... quando não dá certo vai sobrar par o "porteiro" pois os idealizadores " tiram o corpo fora"...
Alcebiades Abel Filho
ResponderExcluirEssa questão é a chave decisiva para o fortalecimento da DEMOCRACIA e das INSTITUIÇÕES. Esses caras tem que serem punidos e não basta ter somente um JUIZ CORAJOSO como ALEXANDRE DE MORAES. Chega de juízes MEDROSOS ou coniventes e PARLAMENTARES medrosos ou coniventes. Esta em jogo o destino de uma nação inteira. Temos que derrubar esses entraves chamados MEDO E CONIVÊNCIA.
ExcluirCelina Côrtes
Autor
E já pensou se o Rogério Marinho emplaca a presidência do Senado? Vão impichar ele...era só o que faltava!
Alcebiades Abel Filho
ExcluirCelina Côrtes seria pra lá de complicado.