Eleições ditam largada do governo
“A depredação, a pilhagem e o dano ao patrimônio público concretizaram
uma evidente tentativa de golpe de Estado patrocinado pela extrema-direita. Tudo
foi planejado, articulado e estimulado, até ser executado. (...) SEM ANISTIA!
NÃO AO GOLPISMO, SIM À DEMOCRACIA!
O trecho acima foi pinçado do discurso de um candidato à presidência da Câmara. Infelizmente, não é de Arthur Lira, o franco favorito. E sim do
único concorrente, o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) ao
cargo decidido amanhã.
Quem assistiu ao permanente conluio entre Lira e Bolsonaro e achava que
a queda do segundo significaria também a queda do primeiro, ficará a ver
navios. Até o PT se comprometeu com a reeleição do ardiloso ‘rei Arthur’.
E o alagoano, que está longe de dormir em serviço, autorizou na sexta-feira 20 a duplicação dos valores do
auxílio-moradia, aumentou o auxílio-combustível e liberou 263 cargos para siglas aliadas. Além de reembolsar até quatro passagens
aéreas/mês para o DF, ida e volta.
Lira escora-se em grupos que vão do PT ao PL, do atual ao ex-presidente.
Antes das benesses acima, ele ainda reajustou as verbas dos gabinetes em 6%.
Sua estratégia é justamente chegar a uma
vitória acachapante para aumentar sua influência no governo Lula. O
presidente ficaria refém de Lira para aprovar projetos como o da nova âncora
fiscal e da reforma tributária...
No Senado, o jogo parece definido a favor de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-aliado de Bolsonaro e agora, candidato de Lula. Pacheco tem 51 votos, seguido de Rogério Marinho (PL-RN), com 23. Com direito a traições lá e cá.
Leva a presidência da casa quem abocanhar o voto de 41
senadores. Se ninguém atingir esse escore, as eleições seguem para o
segundo turno – que é o desejo de Marinho.
Só que o PL acaba de deixar de ser o partido majoritário da casa. Com as filiações ao PSD das senadoras Mara Gabrilli, que deixa o PSDB (SP) e Eliziane Gama (MA), antes Cidadania, o partido de Pacheco torna-se majoritário.
A vitória de Lira é dada como certa pelo Planalto. E agora, com o 14 (PL) X 15 (PSD) no Senado, as chances de Marinho ficam cada vez menores.
Um alívio, porque uma virada de jogo que favorecesse o bolsonarismo no Senado poderia significar, por exemplo, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Ou seja, mais uma estocada na democracia.
E há quem diga que o governo só começa após essas eleições.
Conheço poucas pessoas tão bem informadas como Celina Cortes
ResponderExcluirAfff
ExcluirIzabel Silveira
ExcluirLeco está certíssimo! Você está sempre super bem informada!👏🤗🌻
Regina Taccola
ResponderExcluirSem anistia!
Os canalhas não vencerão.
ResponderExcluirAlcebiades Abel Filho
ResponderExcluirVeja bem, a esquerda neste país tem sempre o memo comportamento dos partidos de direta: o abandono do eleitorado após a campanha eleitoral. A base da esquerda esta sempre Vinculada as organizações sindicais que é um setor da sociedade organizada. Os diretórios partidários fecham as portas para o eleitorado tanto da direita como da esquerda. Os parlamentares se envolvem na ciranda de articulações parlamentares e perdem o vínculo com as bases. Já tive a oportunidade de fazer parte de um partido de esquerda coordenando a juventude socialista criei um projeto de pesquisa permanente com as comunidades que eram encaminhadas para os parlamentares para construir os seus projetos oriundo dos anseios populares. Pois bem, foi uma atividade totalmente ignorada. Esse seria o papel da esquerda cuja a cúpula esta mais para a chamada "ESQUERDA CAVIAR" .Resultado, vai se repetir o mesmo filme neste velho e carcomido CONGRESSO NACIONAL a esquerda sendo dominada por uma classe política de direta contando com a sabedoria política do LULA como mestre da articulação. Infelizmente a esquerda tem sempre um papel subalterno no cenário político brasileiro.
Meri Laite
ResponderExcluirSim! Nesta altura do campeonato, sou Rodrigo Pacheco desde criancinha. Deus nos livre e guarde de um aspone do estafermo no Senado. Já chega a cópia do estafermo Eduardo Cunha na Câmara.
Jacinea Ferreira De Vasconcelos Granja
ResponderExcluirGente,temos até hoje para Twittar #MarinhoNAO
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