Mais fake news sobre os Yanomamis
Diante das denúncias sobre a participação do governo Bolsonaro na tragédia
Yanomami, no último sábado o ex-presidente destilava mais fake news sobre os povos indígenas, no encontro de conservadores na igreja ‘Church All The Nations’, da Assembleia de
Deus, nos EUA.
Como se sabe, desde a demarcação da área Yanomami em Roraima pelo ex-presidente Fernando Collor – em reação às denúncias internacionais feitas pelo então príncipe Chales -, o então deputado Bolsonaro já tentava revogar a área protegida.
“Ali está
misturado: 40% da terra Yanomami está no Brasil e 60% na Venezuela. Uma região
ourífera (sic), de riquezas incomensuráveis”, palestrou Bolsonaro nos EUA.
E tem a cara de pau de acusar o governo Lula pelo genocídio daquele povo "Não há interesse em ajudar os indígenas", disse, cuja desgraça deve-se, sobretudo, ao seu governo.
Tal informação de mistura étnica é desmentida pela presidente do Comitê Nacional dos Refugiados, Sheila Carvalho: “São indígenas brasileiros em terras brasileiras, vítimas de um genocídio através da negligência de políticas públicas”.
“A gente
tem um fluxo de indígenas da Venezuela que estão sendo acolhidos, mas a
realidade dessas pessoas nada tem relação com a realidade dos indígenas
Yanomamis”, completa.
Bolsonaro insiste nas mentiras: “Se não tivesse riqueza lá, não seria demarcado como terra indígena. São o povo mais pobre (a população de Roraima) no solo mais rico do mundo. Tentamos em 2021, com um projeto, libertá-los. Não conseguimos chegar ao final, mas a semente foi plantada“.
Semente essa que significa o genocídio Yanomami.
Seu governo retirou daqueles povos indígenas, por exemplo, o programa Ação de
Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Tradicionais, apesar dos
avisos sobre a vulnerabilidade alimentar deles e dos pedidos para que
as doações fossem retomadas.
Entre 2018
e 2022 morreram 505 crianças Yanomami de até um ano, segundo o Ministério da
Saúde. Também há indícios de que o governo anterior descumpriu ordens do STF sobre
ações protetivas no território indígena.
E Bolsonaro
continua tentando enganar os trouxas.
M Christina Fernandes
ResponderExcluirContinua mentindo e sendo aplaudido por gente fanática ignorante se passando por cristãos.
Rosa Cooper
ResponderExcluirE há quem acredite piamente nas mentiras desse ser desprezível
Sim, tanto que ele recebeu quase que a metade dos votos dos brasileiros
ExcluirCarlos Nascimento
ResponderExcluir(Nascimento)
Conexão de 1º grau1º
Consultor / Especialista em Desenvolvimento Humano / Master Trainer / Radialista articulista CBN / Palestrante / Mestrando em Mediação de Conflitos / CEO Academia de Lideranças YPY / Fomentador Mackenzie / Consultor FIA
47 min
Não foi um abandono, não foi desgoverno, não foi falta de politicas públicas, não foi desconhecimento. FOI UM PROJETO, que por muito pouco não atinge seu êxito por completo, exterminar um povo, o povo yanomami e usufruir de suas riquezas e diversidades. Por ter sido um projeto caracterizado juridicamente de genocídio, haverão de pagar caro e espero que nenhuma negociata politica do atual governo em busca de suas maiorias no congresso, maculem o desenrolar jurídico desta condenação.
Verdade!
ExcluirIzabel Silveira
ResponderExcluirEle é o pior tipo de bandido, covarde, usando o poder e rede de proteção.
Beatriz Coelho Silva
ResponderExcluirMas parece que tudo foi resolvido. Ninguém foi preso ou expulso da reserva yanomami e eles sumiram do noticiário.
Tenho minhas dúvidas
ExcluirBeatriz Coelho Silva
ExcluirCelina Côrtes Então, por que abandonaram o assunto? O adestrador deu outra palavra de ordem?
Beatriz Coelho Silva
ExcluirCelina Côrtes Daqui pra frente não dá mais para culpar o coiso. A não ser os petistas que só têm projetos para o passado e vergonha do presente.
Beatriz Coelho Silva Não vejo o assunto abandonado, pelo contrário
ExcluirMeri Laite
ResponderExcluirIsso mesmo: os trouxas! É só pesquisar um pouco para saber o que se passou. Além de tudo, é de uma maldade incomensurável tudo o que o desgoverno do 00 fez, ou deixou de fazer. Vai muito além de posições políticas; trata-se de questões humanitárias!
E o mais inacreditável é a banca que ele ainda tem com os evangélicos (ou como os evangélicos se lixam para as questões humanitárias)
ResponderExcluirMeri Laite
ExcluirCelina Côrtes Sim!
Neusa Ribeiro
ResponderExcluirNojo desse verme
Rosa De Lourdes Azevedo Dos Santos
ResponderExcluirAssassinos/as.
Luiz Fernando De Freitas Rodriguez
ResponderExcluirBolsonaro é um ladrão, assassino, desonesto, e precisa ser preso....
Andréa Litiery
ResponderExcluirÉ UM PODRE MESMO.
Gladys Bastyi
ResponderExcluirContra os fatos não tem argumentos .
Regina Costa
ResponderExcluirNão tem empatia, só destrói, triste