O futuro já começou
A verdade é que o maior dilema do futuro será entre a inteligência humana e a artificial.
A conclusão é do jornalista Ascaneo Seleme, escalado pelo Canal Meio para cobrir o SXSW, super festival de cinema, música, tecnologia e inovação em Austin, nos EUA.
Foi lá que nasceu o Twitter (2007) ou o carro autônomo
(2012), por exemplo.
A estrela do evento foi a futurista Amy Webb. Segundo ela, a Internet que conhecemos mudará radicalmente, assim como as relações humanas,
que chama de caóticas e catastróficas.
Isso por que todas as inteligências artificiais vão interagir com
dados de qualquer fonte para gerar novos conhecimentos: “Este é o fim da Internet como
a conhecemos”, diagnostica.
Esse novo mundo pode até ser mais fácil para os indivíduos, porém,
vai criar dificuldades às empresas. As compras por assinatura, por exemplo, vão acabar.
Pensar duas vezes, por outro lado, pode conduzir a novos ângulos
de observação. Pode, também, ser uma resposta de robôs. E daí viriam graves problemas. Segundo pesquisa de Amy Webb, 80% dos entrevistados temem por
um futuro catastrófico se essas premissas de subserviência humana à
inteligência artificial forem alcançadas.
Ai que meda...
O futuro à vista mostra um antagonismo crescente entre
inteligência humana e artificial. Leia-se: conflitos permanentes. Ou, pior, o crescimento
da interação homem-máquina em detrimento das relações interpessoais.
Como já é visível para quem entra num restaurante ou no metrô,
onde as todos estão obcecados por suas telinhas de celular, simplesmente
desprezando a presença de quem está ao lado. Que, provavelmente, estará fazendo
o mesmo.
A bordo de sua extraordinária inteligência, Albert Einstein
(1879-1955, foto) já temia “o dia em que a tecnologia irá superar a nossa
interação, tornando a população uma geração de idiotas”.
Ou seja, esse futuro já começou.
Daisy Grisolia
ResponderExcluirAinda bem que sempre existirão os revoltados, inconformados e que não se subordinam a ninguém, muito menos ao senso comum. É deles que depende nossa sobrevivência como espécie inteligente - Há governo nesta terra? Sou contra!
Concordo! Só que o que temos visto por aqui, por exemplo, é assustador em matéria de alienação e ignorância, compreensíveis pela péssima qualidade de nosso ensino...
ExcluirDaisy Grisolia
ExcluirCelina Côrtes meu são Paulo Freire livra-nos da ignorância!
Sem dúvida! Só que além dele ser desconhecido da maioria da população, é demonizado pelos trastes bolsonaristas
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ResponderExcluirM Christina Fernandes
🤔
Dibo Amorim Cuba Filho
ResponderExcluirEstou mais propenso em acreditar em nosso neurocientista Miguel Nicolelis, que em um bate papo com a filósofa Lúcia Helena Galvão diz que a inteligência artificial jamais superará a analógica. É simples; a artificial é feita por cérebros analógicos, cérebros de cientistas que podem destruir qualquer máquina do tempo
Luiz Fernando De Freitas Rodriguez
ResponderExcluirGenialidade.....
Eduardo Monte
ResponderExcluirConcordo com o Beto: geração de idiotas !
Sempre esquecem que a AI só aprende o que os humanos ensinam e consta de seus arquivos.
Fora disso, basta desligar a energia.
Alcebiades Abel Filho
ResponderExcluirPrecisamos questionar os mecanismo de nosso processo civilizatório. Gerações de indivíduos que não pensam: são manipuladores e manipulados por tecnologia. Os recursos internos da espécie humana são desprezados ou ignorados em prol do mundo da tecnologia. Isso é a verdadeira tragédia na EVOLUÇÃO humana . O fim da espécie humana.