Pela paz nas escolas
Desde o massacre na escola de Blumenau não tive coragem de tocar no assunto, a consequência mais boçal da política de armamento do governo anterior. Essa semana, porém, respirei aliviada ao ver sugestões de especialistas em O Globo:
“Embora os massacres em escolas sejam um fenômeno preocupante, ele é
bastante localizado. Nos últimos vinte anos, tivemos pouco mais do que vinte
eventos com vítimas fatais num universo de duzentas mil escolas no país. As
chances de um episódio acontecer na escola do seu filho ou filha são muito
pequenas, uma em dez mil – merece atenção, mas sem pânico.
Acompanhando nas redes sociais as comunidades que cultuam massacres,
identificamos algumas poucas centenas de usuários ativos. Apenas uma pequena
minoria destes jovens efetivamente tentará uma ação violenta.
Nos últimos dias, adolescentes que sinalizaram que estão planejando um
ataque foram visitados por agentes de segurança pública. Essas ações policiais
preventivas alertam os pais, alertam a escola e acabam com o elemento surpresa.
Redes sociais e aplicativos foram inundados com ameaças. A
imensa maioria dessas denúncias são boatos e trotes. Quando olhamos ataques passados, quase não encontramos anúncios antecipados com data ou nome
da escola, pois a imprevisibilidade é fundamental ao sucesso da ação.
Os agressores que atacam escolas buscam fama e reconhecimento. A
disseminação de ataques passados e novas ameaças estimulam os imitadores. Não
compartilhe esses conteúdos. Se receber uma ameaça, apenas comunique às
autoridades. Nas redes sociais, não busque os perfis de agressores e não
interaja com eles."
O alivio durou pouco. Na última sexta-feira minha diarista chegou aqui alarmada. Nas redes sociais não falam em outra coisa: na próximo 20, nos 24 anos do Massacre de Columbine - quando foram assassinados 12 estudantes e um professor na cidade americana do Colorado -, haverá um morticínio aqui.
São frutos que colhemos do armamentismo e do discurso de ódio implantados pelo capitão. Espera-se que não passem de fake news, porém, todo o cuidado será muito pouco.
Carlos Minc
ResponderExcluir🌈💃🌻🚴♀️💥🦩🌲🌏🎸💚
Narciso Teixeira
ResponderExcluir👍🙏🍀
Eliane Lima
ResponderExcluirEles adoram um massacre... crianças, adolescentes, indígenas, pessoas de comunidades... Esse vendilhão só pode ser do capiroto mesmo...
Ana Maria Novaes
ResponderExcluirEstá na hora ou já passou de acabar esses massacres nas escolas e tantas violências que vivemos.
Não devia nem ter começado, cópia estúpida dos EUA
ExcluirCarlos NascimentoVer perfil de Carlos Nascimento
ResponderExcluir(Nascimento) • 1º
Consultor / Especialista em Desenvolvimento Humano / Master Trainer / Radialista articulista CBN / Palestrante / Mestrando em Mediação de Conflitos / CEO Academia de Lideranças YPY / Fomentador Mackenzie / Consultor FIA
1 h
Celina Côrtes estudo e acompanho estudos sobre o comportamento humano há décadas, assim como sua interface as vivências sociais. Tenho alertado e dialogado sobre a absurda fragilidade socioemocional da nossa sociedade em especial os nossos jovens. Somos o pais com maior nível de estresse e ansiedades no mundo (três vezes mais que a média mundial), o Brasil está entre os dez países com maior numero de suicídio e que mais cresce percentualmente e de forma exponencial a cada ano, sendo a juventude o que mais cresce e detalhe, no Brasil o jovem tem se suicidado cada vez mais jovem. Por outro lado, os trabalhadores da educação constitui a categoria percentualmente falando, como a de maior estresse laboral, perceba então, os dois extremos da fragilidade psicosocial e socioemocional. Nos últimos 20 anos, 37 pessoas foram mortas e 77 ficaram gravemente feridas nas escolas do Brasil, além é óbvio, dos conflitos e "pequenos" traumas nas relações interpessoais, não registradas e contabilizadas. Infelizmente, reafirmo que vivemos um caos já há anos, com pouco ou nenhuma ação contundente de governantes, seja, qual for, ou mesmo da sociedade.
Assustador!
ExcluirWilliam Braym
ResponderExcluirComo explicou nosso amigo aqui nos últimos 20 anos tem ocorrido esta atrocidades,mas brilhante jornalista prefere frisar a "boçal política de armamento d governo anterior" 4 anos atras kkkk os outros 16anos antes do capitão era flores kkkk..é nestas horas que não boto mais fé em jornalistas..triste,mas respeito a opinião da autora.
Celina Côrtes
ExcluirNinguém em sã consciência pode negar a influência de Bolsonaro no discurso de ódio e em armar a população, o que está diretamente relacionado ao crescimento dessa tragédia . Pode vir de 20 anos para cá, mas nesses últimos cresceu assustadoramente
Tião Santos
ResponderExcluirhttps://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/ministro-flavio-dino-recebe-representantes-da-viva-rio